247 - Janio de Freitas questiona: Joaquim Barbosa é o ofendido ou o ofensor? Em sua coluna desta quinta-feira (leia aqui),
ele lembra que "a susceptibilidade de Joaquim Barbosa é incoerente com o
ministro que proferiu numerosos insultos a colegas". E reforça que
Barbosa é o agressor, não o agredido.
"A susceptibilidade aí confirmada
por Joaquim Barbosa, a reparos técnicos e ao que considerou insultos, é
incoerente com o ministro que proferiu numerosos insultos a colegas.
Caso de Ricardo Lewandowski, atribuindo-lhe atitudes de chicaneiro,
entre outras ocasiões agressivas, e caso de Gilmar Mendes, dando-o como
possuidor de jagunços em Mato Grosso", afirma. "Fora do plenário, o
ministro demonstrou também uma disposição insultuosa com formas
reveladoras. A um jornalista de "O Estado de S. Paulo", cujas
reportagens não o agradaram, ordenou: "Vai chafurdar na lama de onde
você veio". Não bastando ser chamado de porco, o jornalista viu a
represália estendida à sua mulher, dispensada por Joaquim Barbosa como
funcionária requisitada pelo Supremo, no gabinete de Ricardo Lewandowski
(este ministro resgatou-a)."
Janio lembra ainda que Barbosa está
prestes a sofrer uma duríssima derrota. "Os três agravos são
reconhecidos como causas perdidas, em todos os sentidos, por Joaquim
Barbosa. E, dentro e fora do Supremo, tornaram-se uma situação
insustentável, a exigir solução. Dispensando-se da relatoria, Joaquim
Barbosa não mais precisa adotar decisão que por certo não prevaleceria,
nem ceder à exigência de, afinal, submeter os agravos ao plenário, que
derrotaria sua posição a eles contrária."
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