sexta-feira, 11 de outubro de 2013

EM REUNIÃO LULA E DILMA DEFENDEM ISOLAMENTO DO O PSB NOS ESTADOS



Em reunião que durou mais de cinco horas no Palácio da Alvorada e da qual participaram a presidente Dilma Rousseff e seu núcleo político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem que o PT antecipe a tática de isolar o PSB, de Eduardo Campos, nos Estados.
Lula quer evitar que petistas e outros partidos governistas se aliem ao partido de Campos, agora com seu projeto presidencial reforçado pela ex-senadora Marina Silva.
Também estiveram no encontro o presidente do PT, Rui Falcão, o marqueteiro João Santana, o ex-ministro Franklin Martins e o ministro Aloizio Mercadante (Educação).
Lula acreditava que o governador de Pernambuco pudesse recuar de sua pré-candidatura ao Planalto caso não decolasse nas pesquisas. Por isso, chegou a pedir que o PT mantivesse o diálogo com ele mesmo depois que o PSB entregou os cargos no governo, no final de setembro.
FECHAR ESPAÇOS DE EDUARDO 
Segundo interlocutores, após a filiação de Marina, o ex-presidente passou a considerar o PSB como oposição.
 O ex-presidente aponta como prioridade a consolidação de alianças regionais com outros partidos da base de Dilma, como PMDB, PR e PTB.
O objetivo é montar o maior número de palanques distante do PSB e 'fechar os espaços de Campos', nas palavras de um aliado do ex-presidente.
Ao deixar o encontro, Mercadante procurou enfatizar que o governo não está preocupado com o 'quadro dos outros concorrentes' e elogiou o vigor da base governista.
'Temos leque de alianças muito sólido. Mesmo com a saída do PSB, parte importante do PSB não acompanhou a saída. Uma militância representativa ficou no governo, como é o caso do governador Cid Gomes [Ceará]', disse.(Da Folha de São Paulo)

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