domingo, 6 de outubro de 2013

ACIRRAMENTO IMPÕE DIFICULDADES EM PE



Eduardo Campos (Foto: Arthur Mota)
Por Jumariana Oliveira
Da Folha de Pernambuco
Apesar de ter o apoio quase unânime dos prefeitos em Pernambuco, a disputa presidencial de Eduardo Campos pode encontrar empecilhos em virtude do acirramento do pleito estadual. No Estado, os prefeitos estarão divididos entre o candidato de Eduardo e o senador Armando Monteiro Neto (PTB), o que não impede que o socialista tenha o apoio dos pernambucanos para o pleito presidencial. O PSB, atualmente, tem 59 prefeituras no Estado, enquanto o PTB possui 25, que juntando com as 13 do PT, formam 38. Mas o socialista ainda conta com o apoio de prefeitos do PSDB e DEM.
Se forem levados em consideração os partidos que deverão apoiar o candidato de Eduardo à sucessão estadual, o socialista terá palanques em 119 municípios pernambucanos. Isso porque, além das 38 prefeituras do PTB e PT, cinco prefeitos do PP também poderão ficar na coligação de Armando, que deverá pedir votos para a presidente Dilma Rousseff (PT). Sem falar em outras 22 do PSDB, que na teoria deveriam dar sustentação à candidatura de Aécio Neves (PSDB). No entanto, muitos prefeitos tucanos já declararam publicamente que pedirão votos para Eduardo se ele for candidato.
Em cidades consideradas estratégicas do Sertão, como Petrolina e Serra Talhada, também haverá acirramento. Na primeira, o prefeito Julio Lóssio (PMDB) faz oposição a Eduardo e deverá pedir votos para Dilma, embora o PMDB em Pernambuco, com exceção de Lóssio, está na base de Eduardo Campos. Em Serra Talhada, o prefeito petista Luciano Duque também vai defender à reeleição de Dilma. Em Garanhuns, outro município estratégico, situado no Agreste, o prefeito Izaías Régis defende a eleição do senador Armando Monteiro. Com isso, tende a pedir votos para a petista.
Na Região Metropolitana do Recife, o socialista também terá palanques divididos. O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB) deverá pedir votos para Aécio Neves, assim como o deputado estadual Daniel Coelho, que tem inserção na RMR.

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