sexta-feira, 13 de maio de 2016

Tchau querida aposentadoria: Depois de batalhar pela chegada de Temer ao Planalto, Paulinho da Força reage à “perda da boquinha” proposta por Meirelles

A Força Sindical repudia qualquer tentativa de se fazer uma reforma da Previdência que venha a retirar direitos dos trabalhadores.
As afirmações do ministro da economia, Henrique Meirelles, divulgadas hoje em veículos de comunicação, revelando a intenção de implantar a idade mínima para as aposentadorias, são inoportunas.
A estapafúrdia ideia defendida pelo atual ministro é inaceitável porque prejudica quem ingressa mais cedo no mercado de trabalho, ou seja, a maioria dos trabalhadores brasileiros.
Vale lembrar que o último governo já fez mudanças no regime da Previdência que só resultaram em prejuízos para os trabalhadores.
A implantação da regra 85/95 progressivamente, implantada por Dilma, vai dificultando cada vez mais a aposentadoria.
É bom lembrar que o governo Dilma já chegou ao absurdo de colocar lei para praticamente impedir a aposentadoria.
Isto porque começou a ser aplicada a fórmula 90/100 para mulheres e homens, com a soma da idade e do tempo de contribuição.
Esta fórmula torna praticamente impossível a aposentadoria para as pessoas com idade inferior a 65 anos.
Entendemos que qualquer mudança na Previdência deva ser amplamente discutida com a sociedade, e com os representantes dos trabalhadores, de forma democrática e transparente.
Reafirmamos que não aceitaremos, em hipótese alguma, uma reforma feita na calada da noite, com o intuito de mexer nos direitos adquiridos.
A Previdência Social é um patrimônio do trabalhador e do cidadão brasileiro.
Qualquer alteração tem como princípio que os aposentados recebam benefícios com valores suficientes para ter uma vida digna.
Vamos resistir a mais este ataque a direitos e conquistas que, a duras penas, foram acumulados ao longo da história de lutas da classe trabalhadora brasileira.
Acreditamos que o atual presidente, Michel Temer, seguirá os caminhos acordados com os trabalhadores e com as Centrais Sindicais nas reuniões realizadas recentemente, de manutenção de direitos e de articulação pelo crescimento do País e pela geração de empregos.
Não podemos deixar de destacar que valorizar as aposentadorias é uma forma sensata e justa de distribuição de renda.
Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força)
, presidente da Força Sindical

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