terça-feira, 28 de outubro de 2014

Mercado tem virada e prevê "lua-de-mel" com Dilma

247 - Crítico de peso e de primeira hora do primeiro governo Dilma Rousseff, o economista Toni Volpon, da Nomura Securities, assinou análise divulgada nesta terça-feira 28, em Nova York, prevendo que o Brasil vai entrar “em lua-de-mel” com os mercados globais. Para ele, o País será a bola da vez na preferência dos investidores, a depender da escolha da presidente Dilma Rousseff para o Ministério da Fazenda. 
A Nomura Securities é a maior corretora do Japão, com responsabilidades sobre bilhões em investimentos.
- Os níveis de reservas internacionais ainda estão muito altos. Quando isso é comparado com o 'carry trade' muito alto que o Brasil paga, certamente o maior para qualquer grande mercado emergente com grau de investimento, muitos investidores julgam que é melhor se envolverem com um yield local de 12% do que se preocupar com uma possível crise que está fora do horizonte de investimento", diz o texto de Volpon. Como se lê, bastante pragmático.
Nesta terça, a Bovespa subiu 3,62%, com o dólar em baixa de 1,9%, num movimento atribuído a dois fatores. A presidente Dilma demonstrou calma em não trocar, no calor do resultado eleitoral, a equipe econômica. Houve, simultaneamente, boa repercussão sobre a cogitação do nome do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, para o cargo de ministro da Fazenda no segundo governo. A presidente anunciou que fará mudanças em sua equipe todas de uma vez, até o mês de dezembro. Com isso, ela manteve em suas mãos a iniciativa sobre o mercado, que passou a trabalhar com a  expectativa de um mudança de guarda no Ministério da Fazenda mais ao feitio dos investidores.

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