247 – Durante a posse da nova diretoria da
Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), a presidente
Dilma Rousseff voltou a alertar o setor contra "profecias negativas".
“O Brasil tem sido afetado por cenários de grande incerteza, que tem
causado taxas menores de crescimento que em períodos anteriores. Mas
mesmo assim, todas positivas. A pior opção para crise ou a maior
dificuldade em qualquer ramo de atividade é o pessimismo, criado por
dois motivos interligados e extremamente perigosos. O primeiro deles é a
influência das expectativas negativas num mundo globalizado, que
bloqueiam soluções. A segunda é a tentação de forçar as profecias mais
negativas possíveis em regime pré-eleitoral”, disse.
Segundo Dilma, os indicadores atuais apresentam “muito mais robustez
do que há 12 anos”, em referência ao governo do presidente tucano FHC.
Disse que, em 15 anos de regime de metas de inflação, adotado em 1999, o
resultado “estourou” o teto em apenas três anos. “E não foram no meu
governo e nem do governo do (ex) presidente Lula”, afirmou.
Ela destacou ainda motivos para empresários se manterem otimistas e
confiantes no aquecimento da indústria e retomada do crescimento, como o
conjunto de estímulos, já anunciados, para reduzir custos de produção
em curto prazo, dando mais força à indústria.
Segundo Dilma, o desenvolvimento sustentável do Brasil só será
possível com indústria forte e pujante. “Temos mobilizado todos os
instrumentos para preservar nosso crescimento, e principalmente, para
garantir a continuidade da criação de empregos para os brasileiros.
Perseguimos este objetivo, sem abdicar, um só instante, da robustez dos
fundamentos macroeconômicos.(…) O Brasil, nesse momento, é um dos seis
países do G-20 que registram superávit primário nas suas contas, junto
com Arábia Saudita, a Itália, Alemanha, Turquia e a Coreia do Sul. Os
demais não registram superávit primário”, afirmou.
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