sábado, 26 de outubro de 2013

Projeto Boa visão já atendeu mais de 40 mil alunos da rede estadual



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Até o momento já foram fornecidos 22 mil óculos e o investimento total deve atingir a marca de R$ 8,6 milhões com 762 mil beneficiados até 2014

Projeto que se propõe a reduzir a evasão escolar por meio da identificação de correção de doenças e problemas oftalmológicos em alunos, professores e funcionários administrativos das escolas da rede estadual de educação já realizou mais de 40,5 mil consultas oftalmológicas em 480 escolas. Lançado no ano passado, o projeto Boa Visão já forneceu gratuitamente 22 mil óculos, produzidos pelo Lafepe. A meta é atender, até o final de 2014, 762 mil estudantes e profissionais das escolas estaduais. Os investimentos devem atingir R$ 8,6 milhões.
O Boa Visão é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio das secretarias de Saúde e Educação, que se estende a 1.112 unidades educacionais da Região Metropolitana do Recife ao Sertão. Em cada Regional de Saúde, professores e funcionários administrativos das escolas foram capacitados para realizar a triagem dos alunos no próprio ambiente escolar. Para isso, eles receberam orientações sobre as principais doenças oftalmológicas e, nos casos suspeitos, eles são encaminhados para consultas oftalmológicas.
“Esse projeto vem ajudando muito no rendimento dos alunos, uma vez que problemas visuais afetam a aprendizagem, e podem gerar repetências ou evasão escolar. Além disso, estamos detectando precocemente e tratando os mais diversos problemas tais como miopia, hipermetropia, estrabismo, astigmatismo e ambliopia”, destacou o secretário de Saúde, Antônio Carlos Figueira. Segundo a equipe técnica do projeto, o diagnóstico precoce de alterações visuais é fundamental para o desenvolvimento físico e psicossocial dos alunos.
Estatística – De acordo com os dados da Sociedade Pernambucana de Oftalmologia, do público previsto no projeto, de 726 mil pessoas, cerca de 30% dos alunos que passarem pela triagem precisarão se consultar com um oftalmológista. Desses, 62% devem ter indicação para usar óculos, totalizando mais de 157 mil.
Nas consultas com o oftalmologista, são realizados exames de tonometria, que mede a pressão sanguínea dos olhos, e de fundoscopia, que analisa o fundo do globo ocular. Além das consultas, os alunos e funcionários poderão adquirir óculos, gratuitamente, e os que apresentarem problemas com necessidade de intervenção cirúrgica serão encaminhados para as unidades de saúde do Governo do Estado.

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