segunda-feira, 19 de agosto de 2013

TIMINGS QUE NÃO BATEM

Informa o jornalista Magno Martins hoje em sua coluna, que os senadores Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) apareceram juntos em público, num restaurante do Recife, para mandar um recado ao governador Eduardo Campos (PSB): o start da sucessão estadual pode não ser o mesmo.
De olho exclusivamente no Planalto, Eduardo não preparou um candidato a governador nem tampouco sinaliza que apoiaria Armando, João Lyra, Fernando Bezerra ou qualquer nome nos arredores da base governista.
Ele governa e administra o seu próprio timing. Fala que só trata de sucessão estadual em 2014, tempo que só interessa a ele. A Armando e Fernando, por exemplo, o tempo é mais breve: setembro. É no final deste mês que se encerra um prazo importante – o da filiação partidária.
Até 30 de setembro, o ministro da Integração precisa saber que caminhos o governador tomará, se será candidato a presidente ou não, se lançará um nome do seu partido a governador ou dará espaço a um nome de outro partido da aliança.
Do contrário, ficará fora da disputa majoritária pela segunda vez,  já que nas eleições de 2010 não foi convocado para disputar o Senado. Armando, igualmente, precisa saber se terá ou não o apoio do governador até 30 de setembro, porque precisa ampliar seu horizonte eleitoral de 2014, que passa provavelmente por uma composição com o PT.
Há mais chances de o PT apoiar Armando para governador do que mesmo de lançar um candidato próprio, no caso João Paulo, que não apresenta nenhum entusiasmo pela aventura. Os planos do ex-prefeito são outros: tentar  voltar à Prefeitura do Recife em 2016.

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