quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dilma na ONU: "Brasil tirou 36 milhões da miséria"

247 - Ao abrir a 69ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta manhã, a presidente Dilma Rousseff destacou "ações afirmativas" promovidas pelo Brasil pela redução da desigualdade e comemorou a retirada do País do "mapa da fome", conforme anúncio recente da FAO, braço da ONU para Alimentação e Agricultura. Às vésperas das eleições, a presidente abriu o discurso celebrando a democracia brasileira, presente no País "há mais de 30 anos".
Além das ações de distribuição de renda, Dilma afirmou, ao mesmo tempo, que "não descuidamos da solidez fiscal". "Soubemos dar resposta à grande crise internacional", disse, lembrando que a inflação continua no centro da meta estabelecida pelo governo e que o País empregou, evitou a redução de salários, continuou a estimular renda e manteve os investimentos em infraestrutura enquanto outros países desempregavam. Dilma defendeu também políticas em defesa das mulheres, condenou o racismo e a corrupção. 
Sobre os ataques aéreos coordenados pelos Estados Unios contra a Síria, a fim de desbaratar o grupo terrorista Estado Islâmico, Dilma combateu, como previsto, o "uso da força", segundo ela, "incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos". Para exemplificar, ela citou o recente conflito de Israel contra a Faixa de Gaza e o próprio povo sírio.

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