segunda-feira, 27 de maio de 2013

O CORONEL E SEUS TORTURADOS


05/13

 Acusado de comandar torturas em ex-presos políticos no período em que chefiou o DOI-Codi de São Paulo, de 1970 a 1974, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, 80, é alvo de duas ações cíveis e três criminais. Na esfera cível, ele se tornou, em 2008, o primeiro militar a ser declarado pela Justiça como torturador do regime em ação cível movida pela família Teles, e foi o primeiro agente da ditadura condenado, em 2012, a pagar reparação financeira a familiares de uma vítima da repressão, no caso do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto em 1971 em decorrência de torturas.
Ustra recorre das duas condenações. Das três de denúncias criminais, uma foi aceita e tramita na Justiça paulista, outra foi rejeitada e a Procuradoria recorreu. A mais recente foi apresentada em abril e a Justiça ainda não decidiu se abrirá processo. (Informações de O Estado de S.Paulo)

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