Não
é um indicativo de recuperação, nem de sinalização de um fim de ano
melhor, mas diante de tantos balanços negativos nos últimos meses (e
anos), o aumento de 12,1% nas vendas de carros no mercado interno em
novembro com certeza será comemorado pela indústria. Foram
comercializados 173.574 carros e comerciais leves no mês, vinte mil a
mais do que em outubro, quando foram registrados 154.890 emplacamentos.
As
vendas diárias foram as melhores do ano, com média de 8.680 unidades,
mas as vendas totais perderam para julho (174.801) e agosto (178.113).
Em relação a novembro do ano passado (189.357 unidades), houve queda de
8,3%.
Em suma, o quadro geral permanece inalterado, as vendas de
carros no acumulado do ano não passam de 1.787.142 unidades até
novembro, o que indica um fechamento do ano em torno de 1.950 unidades
vendidas, isto é, será ser o pior ano do setor desde 2007, quando foram
vendidos 2.341.032 carros.
No período janeiro-novembro do ano passado tinham sido vendidos 2.256.429 carros; a queda neste ano, portanto, é de 20,8%
A
esperança é de um aquecimento do mercado em dezembro, quando o
consumidor tem mais disposição (e dinheiro) para comprar e as montadoras
costumam oferecer mais oportunidades: descontos, facilidade no
pagamento, planos acessíveis. Mas ninguém aposta num aumento expressivo
no último mês do ano. Todos descartam a possibilidade das vendas
atingirem o patamar de dois milhões de unidades.
A GM confirmou a
liderança, fechou novembro com 19,9%, colocando mais de três pontos
percentuais sobre a Fiat, segunda colocada, que ficou com 15,6%. A
Hyundai mantém a terceira posição, com 10,2%, enquanto Ford (4ª
colocada) e Volkswagen (5ª) não conseguem retomar seus antigos lugares
no ranking.
Somente mais três marcas – Toyota, Renault e Honda – venderam mais de dez mil unidades no mês (veja ranking). Jeep e Nissan completaram a lista das dez marcas mais vendidas em novembro.
Veja as 30 marcas mais vendidas no mercado interno em novembro
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