quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Renan: projeto Moro/ Dallagnol é fascista

Do Globo:
"Pacote teve o tratamento merecido"
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira que o pacote anticorrupção teve o "tratamento que deveria ter recebido", num apoio às medidas aprovadas pela Câmara e que desfiguraram a proposta original. Mas, Renan disse que não há pressa para votar o pacote no Senado e que a prioridade é a votação da Lei do Abuso de Autoridade, no próximo dia 6. O peemedebista afirmou que, das dez medidas originais, a única que valia era a do aumento da pena para crimes de corrupção, afirmando que as demais só poderiam ser adotadas "no fascismo" e não no Estado Democrático de Direito.
- O texto não poderia ter outro tratamento senão o que teve, porque é muito difícil conjugar o Estado Democrático de Direito com aquelas medidas (originais). No Estado de exceção, você pode propor teste de integridade, fim de habeas corpus, validação de prova ilegal, validar o testemunho sob tortura, mas no Estado democrático não. Esse pacote estava fadado a receber o tratamento que recebeu - disparou Renan, acrescentando: - Mas, num regime democrático, propor teste de integridade, reportante do bem, fim do habeas corpus, validação de prova ilícita, isso tudo é defensável no fascismo, mas no estado democrático de direito, por favor, não.

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