Zwi Skornicki (à frente), representante do Keppel Fels no Brasil |
Um
dos maiores fornecedores da Petrobras, com contratos no valor de R$ 25
bilhões, o estaleiro Keppel Fels reconheceu em comunicado enviado à
Bolsa de Cingapura, onde fica a sua sede, que os pagamentos feitos a seu
representante no Brasil "podem ser suspeitos".
O
representante do grupo no Brasil é o lobista e engenheiro Zwi
Skornicki, que foi preso pela Operação Lava Jato e já disse que pagou
US$ 4,5 milhões (R$ 14,4 milhões, em valores atuais) ao marqueteiro João
Santana, que cuidou das campanhas de Dilma Rousseff
(2010 e 2014). Em
depoimento ao juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava
Jato, Skornicki afirmou que pagava propina em negócios com a Petrobras
desde 2003, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
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