sábado, 4 de julho de 2015

PSDB:Escândalo do metrô de Salvador


Da Folha de S.Paulo – Aguirre Talento
Atinge a gestão do ex-prefeito tucano de Salvador Antônio Imbassahy
Suspensa há mais de cinco anos por causa da anulação da Operação Castelo de Areia, a ação de improbidade administrativa sobre o metrô de Salvador foi retomada pela Justiça Federal na Bahia após a rejeição de um recurso da empreiteira Andrade Gutierrez. Também atinge a gestão do ex-prefeito de Salvador Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que hoje é deputado federal e vice-presidente da CPI da Petrobras na Câmara. Isso porque são réus o ex-secretário de Transporte, Ivan Barbosa, e o ex-diretor da Companhia de Trens de Salvador, Nestor Duarte.O caso tem como réus as principais empreiteiras investigadas no esquema de corrupção na Petrobras: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e Constran.
Com contrato assinado em 1999, o metrô -- a maior obra da gestão de Imbassahy-- só ficou pronto no ano passado e tem apenas 7,5 km de extensão, apesar de ter consumido mais de R$ 1 bilhão. O TCU (Tribunal de Contas da União) detectou sobrepreço de ao menos R$ 166 milhões, em valores da época.
Um recurso da Andrade Gutierrez manteve suspenso o processo em caráter liminar (provisório) desde abril de 2010, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou o mérito desse pedido.

No entendimento dos desembargadores, a anulação da Operação Castelo de Areia não afeta a ação de improbidade. A operação da Polícia Federal foi considerada de origem ilegal por tribunais superiores. As obras do metrô foram feitas por um consórcio formado por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens. O Ministério Público Federal, porém, acusou as duas primeiras empresas de formar um "consórcio oculto" com as demais empreiteiras citadas na ação para que todas participassem da obra.

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