domingo, 14 de setembro de 2014

O mundo gira, mas nem sempre


Carlos Brickmann
Já se proclamou o fim da dinastia Sarney quando, em 2006, Jackson Lago derrotou Roseana Sarney e ganhou o Governo do Maranhão. Mas deram um jeito de tirá-lo e botar Roseana em seu lugar, e Sarney continuou mandando. Tudo indica, entretanto, que a era do poder político da família está se encerrando. Roseana, a primeira filha, também não se candidatou a nenhum cargo. E não há no clã Sarney nenhum outro herdeiro capaz de conquistar o Maranhão ou o Amapá.
Só para rir: Sarney tinha fama de vanguarda, apoiado por Glauber Rocha.
Já se proclamou o fim da dinastia de Antônio Carlos Magalhães quando seu filho Luiz Eduardo morreu e ele foi obrigado a renunciar ao Senado, para não ser cassado. Pouco mais tarde, seus candidatos ao Governo e ao Senado foram derrotados; e, não muito depois, morreu. Mas ACM Neto, o herdeiro político da dinastia, prefeito de Salvador, já detém uma boa fatia do poder baiano. Seu candidato, Paulo Souto, é favorito para o Governo; e ele é uma estrela em ascensão.

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