segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ministra da Casa Civil critica "oportunismo político" de Eduardo
















A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, rebateu nesta segunda-feira (30), via Twitter, as críticas feitas pelo governador Eduardo Campos (PSB) às ações do Governo Federal contra desastres causados pelas chuvas no Espírito Santo. Eduardo disse, via Facebook, que "foi preciso que uma tragédia se abatesse" para que o governo publicasse medida provisória que agiliza repasse de recursos para estados e municípios atingidos e que, segundo ele, estava pronta desde o ano passado.

"Infelizmente, em Brasília ainda é regra esperar o pior acontecer para tomar alguma medida. Tempos atrás, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, do PSB, entregou à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, uma medida provisória facilitando o acesso dos recursos às regiões atingidas pela chuva", publicou o governador no último domingo (29), ao relacionar ações do governo estadual para evitar danos causados por chuvas.

Na tarde de hoje, Gleisi se referiu às críticas como "oportunismo político". "Lamentável o oportunismo político do governador Eduardo Campos em usar momentos de desgraça para tentar se promover. Tudo que foi proposto pelo Mininstério da Integração para agilizar socorro, reconstrução e prevenção a desastres naturais foi encaminhado", afirmou.

De acordo com o gestor pernambucano e pré-candidato à Presidência da República, Fernando Bezerra havia encaminhado a proposta à pasta em março do ano passado.  "A medida foi publicada somente agora, depois de passar quase dois anos parada em Brasília. Foi preciso que uma tragédia se abatesse sobre o Espírito Santo para que finalmente o processo avançasse. Ou seja, o governo não encontrou uma solução rapidamente; a solução estava na mesa, esperando para ser lida há dois anos".

No Twitter da Casa Civil, a ministra rebateu: "A proposta da MP Fundo a Fundo foi encaminhada à Casa Civil no início do segundo semestre de 2013. Cabe ao governador [Eduardo Campos] esclarecer porque 17 mil casas para atender às vitimas da tragédia de 2010 em Pernambuco estão atrasadas".
G1.

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