Por Danielle Romani (dbromani@gmail.com)
Da Coluna Folha Política
No próximo dia 6 completará um ano da morte de Sérgio Guerra. Momento oportuno para um balanço da trajetória dos tucanos estaduais que viveram, nesse período, mudanças de rotas, revisão de alianças e dificuldades de percursso. Especialmente as provocadas pelo vácuo criado com a saída de cena de uma liderança do porte de Sérgio. Um mestre – goste-se dele ou não – na arte de fazer política. Nesses 12 meses, a aliança com os socialistas abriu espaço na máquina governamental do Estado. Cargos chegaram às mãos tucanas, a exemplo da Secretaria do Trabalho, que tem como titular Evandro Avelar e da Junta Comercial, que abriga Terezinha Nunes. Hoje, faltando pouco mais de um ano para início da campanha de 2016, a coesão tucana começa a desmoronar. Projetos pessoais se sobrepõem aos coletivos, principalmente no que diz respeito às disputas municipais.
Ausência de Sérgio Guerra, que morreu em março passado, é enorme e deixou um vácuo

Posições opostas
Enquanto a preocupação do deputado federal Daniel Coelho é garantir a independência, tendo na mira a PCR, a vereadora Aline Mariano, apesar de não admitir, quer o contrário: ingressar na base de Geraldo Julio. Muitos asseguram que ela será a titular da nova pasta que cuidará da assistência social e da prevenção às drogas. Daniel já afirmou que Aline pode ir, mas não pela cota tucana.

Cabo - Elias Gomes, prefeito de Jaboatão, também alertou Paulo Câmara sobre as lideranças que devem se separar da base socialista, em 2016. Inclusive, ele mesmo pode se tornar um dissidente, caso não receba apoio à candidatura do filho Betinho Gomes para a Prefeitura do Cabo.
Futuro - Sem poder se reeleger, pois está no segundo mandato, Elias começa a traçar o futuro. Deve lutar para ser o presidente estadual do PSDB. Desejo que pode contrariar Bruno Araújo.
Desejos - Daniel pode ter os desejos frustrados, caso o partido dê apoio à reeleição de Geraldo. Diante dessa realidade, é possível que o tucano mude de ninho.
Será?- O novo pouso de Daniel poderá ser no PTB. Circulam versões de que ele teria sido convidado pelo próprio ministro Armando Monteiro Neto para ingressar no partido. O tucano nega o convite.