sábado, 11 de maio de 2013

USTRA DIZ QUE NUNCA FOI ASSASSINO

(AE) – O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra afirmou nesta sexta-feira, 10, que “lutou pela democracia” e negou ter cometido crimes durante o regime militar. “Nunca fui assassino”, disse Ustra aos integrantes da Comissão Nacional da Verdade.
O coronel foi convocado como parte das atividades do colegiado, que ouviu também o ex-agente Marival Chaves Dias do Canto. Ele confirmou que Roberto Artone era agente da repressão e poderia dar informações sobre desaparecidos político, conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo, nesta sexta. O depoimento, ainda em andamento, foi aberto ao público e é transmitido na internet pela comissão.
Antes das perguntas, Ustra fez um depoimento inicial em que defendeu sua atuação no período militar. “Estávamos cientes de que estávamos lutando para preservar a democracia. Lutávamos contra o comunismo. Se não fosse a nossa luta, hoje eu não estaria aqui porque eu já teria ido para o paredão”, afirmou. “Hoje não existiria democracia nesse País”, completou.

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