sábado, 9 de maio de 2020

Auxílio Emergencial: Governo adia novamente anúncio das datas de pagamentos

Do Correio Braziliense - Os brasileiros vão passar o fim de semana ainda sem saber quando terão acesso à segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, que já está atrasada há mais de dez dias. Isso porque o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, não cumpriu a promessa de anunciar ainda nesta semana as próximas datas de pagamento do benefício. Ele alegou que o anúncio agora será feito pelo presidente Jair Bolsonaro e provavelmente só no início da semana que vem.


Onyx passou toda a semana afirmando que esse cronograma de pagamentos seria apresentado até esta sexta-feira (08/05). Afinal, o início dos depósitos da segunda parcela estava previsto para começar no último dia 27 e o governo chegou até a anunciar a antecipação desse pagamento para o dia 23. Depois, contudo, voltou atrás. Onyx alegou que era preciso liberar um crédito extra para o programa, já que o número de beneficiários superou as expectativas do governo. O crédito, porém, logo foi liberado por Bolsonaro, que ainda disse não ter autorizado a antecipação do pagamento.


Nesta sexta, contudo, o ministro da Cidadania não fez nenhum anúncio. Ao contrário, disse, em entrevista ao programa de Datena, que o anúncio das datas de pagamento da segunda parcela agora estão a cargo do presidente Bolsonaro. "Vai ser anunciado pelo presidente, ou no final de semana ou no início da semana, as datas de pagamento da segunda parcela", disse Onyx, ao ser questionado sobre o assunto por Datena.


Nem ele, nem o Ministério da Cidadania explicaram o motivo do atraso. E Bolsonaro também não falou sobre o assunto hoje. Mas Onyx garantiu que, apesar disso, o "todo o esforço que estamos fazendo é para que a segunda parcela possa ser paga já na próxima semana". Ele alegou que o pagamento da segunda e da terceira parcela do auxílio emergencial será feito de forma muito mais ágil, visto que o governo já tem a base de dados dos brasileiros que têm direito aos R$ 600.


A Caixa Econômica Federal, que é a responsável pela operacionalização do pagamento, contudo, tem defendido que essa segunda parcela seja paga de uma forma diferente. Para evitar a formação de novas filas nas agências bancárias, a Caixa defende que os saques sejam espaçados. Ou seja, com um intervalo entre cada grupo de pagamentos. Os grupos devem ser definidos, por sinal, de acordo com o mês de nascimento de cada trabalhador.

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