terça-feira, 16 de agosto de 2016

Cassação ou acordão?



Duelo com centrão e Cunha será maior teste para Maia
Presidente da Câmara promete presença de mais de 400 deputados em setembro
Blog do Kennedy
O principal teste da gestão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara acontecerá em 12 de setembro, segunda-feira, dia em que marcou a votação da recomendação da cassação do mandato de Eduardo Cunha.
Em entrevista ao SBT, Maia prometeu que fará uma mobilização para ter mais de 400 deputados presentes na Câmara em 12 de setembro. Ele lembrou que a votação do pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff na Câmara aconteceu num domingo, 17 de março. Usou isso como exemplo para falar que seria possível mobilizar mais de 400 deputados.
Partidos do centrão têm feito articulação para esvaziar a votação de setembro a fim de arrastar o tema da cassação de Cunha para depois das eleições municipais.
Maia disse que não entraria para a história como o presidente da Câmara que colocou em pauta a votação de Cunha com quórum baixo. Portanto, será um teste para o atual presidente da Câmara. Se ele não conseguir mobilizar mais de 400 deputados em 12 de setembro, dará à sua gestão a marca de um grande acordão para preservar Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Se esse acordão se confirmar, será um escândalo político: uma confissão do governo e da Câmara de que cederam às pressões de Cunha por medo do que ele poderia revelar. Dilma demorou a enfrentar Eduardo Cunha e deu no que deu. Quando o peemedebista se viu sem saída, tirou o pino da granada. A Justiça não pretende ser tão benevolente com Cunha como têm sido o governo e a Câmara

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