Não tem trégua, não tem juízo.
O “guru” de Jair Bolsonaro e de seus filhos, Olavo de Carvalho, voltou à carga com sua grosseria sexômana no Facebook.
Disse que “Nhonhô” – apelido pelo qual chamam o Presidente da Câmara – quer “articular cu com piroca. A piroca dele e o cu nosso”, por conta dos impasses criados no andamento (ou não-andamento) da reforma da Previdência.
Sobraram também gracejos para o general Carlos Alberto do Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, que havia dito que o astrólogo agia como um “desequilibrado”, sobretudo pelas agressões que fazia ao vice-presidente, General Hamílton Mourão, com ” linguajar chulo, com palavrões”.
Olavo disse que o general Cruz ” fica todo arrepiadinho de horror” quando ouve a conversa de soldados no quartel, que exemplificou com um vídeo onde PMs formados canta “vai dar merda” em coro.
O obsessão sexual de Carvalho, entre uma baforada e outra de seu cachimbo, seria apenas a de um “véio lôco”, como ele se define em sua página de Facebook, se ele não tivesse sido alçado à condição de “sábio da República” por Bolsonaro não emprestasse às suas palavras o poder de negar o que ele visivelmente é, um maníaco extremista.
“Ce n’est pas un philosophe”, se me permitem René Magritte e o querido Aroeira, que ilustra o post.
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