domingo, 31 de maio de 2020

Weintraub, o valente que se cala fora da casa do “papai”



FERNANDO BRITO · no Tijolaço

Diz-se que outro Abraham, o Lincoln, disse que “pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes.”

O minúsculo Abraham, o Weintraub, que jamais estará à altura do grande abolicionista e que deslustra o Ministério da Educação brasileiro, exerceu seu direito de ser pequeno e calou-se ao depor hoje à Polícia Federal .

Era a chance de ser valente como quis se mostrar, ali, bajulando o chefe ao afirmar que ele estava em Brasília para lutar, entre outros, contra os que chamou de “vagabundos do STF”, que mereciam ir para a cadeia.

Ele, entretanto, recolheu-se a um silêncio que nunca tem nas redes sociais, xingando e pondo-se como vítima de um suposto nazismo, que só existe nas áreas a quem ele serve com tanta estridência.

O herói dos bolsominiuns, o “Weintraub 2016”, revela-se como é: um valentão de botequim, um desclassificado que não sustenta o que diz quando a paúra bate à sua porta.

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