Do Blog de Inaldo Sampaio
Anteontem, durante passagem pela Bahia para inaugurar o novo aeroporto de Vitória da Conquista, o presidente Bolsonaro valeu-se de frases de efeito para tentar encobrir a repercussão negativa de uma observação que fez sobre o Nordeste e os nordestinos na última sexta-feira, em Brasília, antes de um café da manhã com jornalistas estrangeiros. “Eu amo o Nordeste! A minha filha, Laura, de apenas 8 anos, tem sangue de cabra da peste”, bradou o presidente. Nada mais falso. O presidente deve detestar esta região, onde foi derrotado em todos os estados na eleição de 2018. Dizer simplesmente que é casado com a filha de um cearense de Crateús não suaviza as besteiras que disse sobre os governadores Flávio Dino (MA) e João Azevedo (PB). O “Eu amo o Nordeste” dito na Bahia é uma bobagem só comparável à foto com chapéu de couro tirada por outros candidatos a presidente, ou comendo buchada de que geralmente não gostam, só para darem a falsa ideia de que se identificam com a região. Amor ao Nordeste o presidente provará que tem se concluir a Transnordestina, a transposição do São Francisco e sua revitalização, já que o rio é poluído diariamente por 500 cidades que se ergueram às suas margens, de Minas Gerais até Sergipe. Se o presidente fizer isto nos próximos dois ou três anos, os nordestinos ficarão gratos
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