Em vida, o economista paraibano Celso Furtado chegou a dizer, com certo orgulho, que havia sido professor, na França, de um jovem peruano que depois seria presidente do seu país, Alan García. Pois bem. Nesta quarta-feira (17), após ter sido acusado de receber propina da Odebrecht (sempre ela) em troca da construção do metrô de Lima, García suicidou-se com um tiro na cabeça. Queria mesmo entrar para a história como o ex-presidente do Brasil, Getúlio Vargas, que se matou com um tiro no peito em 24/08/54 , também entrou. Recentemente, em entrevista a uma TV local, García declarou: “Ao final, a história perguntará onde estão as propriedades, os bens e as contas-correntes de Alan García. Não existe. Não existe nada. O que me interessa é a história e não a opinião imediatista e pequena de alguns”.
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