De passagem por Belo Horizonte (MG) nesta segunda-feira, o vice-presidente da República, Michel Temer, voltou a dizer que o seu partido (PMDB) terá candidato próprio ao Palácio do Planalto nas eleições de 2018.
“O tempo agora é do PMDB”, declarou o vice-presidente, segundo quem a
proposta do partido para tirar o Brasil já crise está consubstanciada
no documento, intitulado “Uma ponte para o futuro”.
Segundo ele, “o que precisamos é ter a Presidência da República em
2018. Enquanto não conseguirmos isso, ficaremos apenas no verbo e o
verbo hoje não tem sido suficiente”.
Para o ex-ministro Moreira Franco, que acompanhou Temer na viagem,
60% do PMDB, hoje, defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Temer certamente não lembra mais que o PMDB teve um desempenho pífio
quando disputou a Presidência da República em 1989 (com Ulysses
Guimarães) e em 1994 (com Orestes Quércia). Ambos obtiveram menos de 5%
dos votos válidos.
Se o próprio Temer for candidato em 2018, certamente não ultrapassará
este percentual. Porque a maioria dos caciques do PMDB já está no barco
dos tucanos.
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