Da Folha de S.Paulo – Débora Alves e Gustavo Uribe
A
visível fragilidade dos apoios partidários que têm sustentado no cargo o
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
especialmente após o distanciamento do PSDB na semana passada, reacendeu
as discussões em torno de quem vai sucedê-lo. Na tentativa de conseguir
um consenso, tem ganhado força a indicação de "nomes históricos" do
PMDB, independentes e que transmitam estabilidade. Nessa linha, são
lembrados Osmar Serraglio (PR), que relatou a CPI dos Correios, e José
Fogaça (RS), ex-prefeito de Porto Alegre.
Na
base aliada, quem também já sonda seus pares é o vice-líder do governo,
Silvio Costa (PSC-PE), crítico contumaz de Cunha, mas que não agrada a
maioria.
Outro
nome que circula na Casa é o de Júlio Delgado (PSB-MG), que disputou o
cargo contra o peemedebista este ano. Em situação semelhante está Jarbas
Vasconcelos (PE) que, apesar de correligionário do presidente da
Câmara, faz oposição aberta a ele.
A
avaliação de aliados e adversários é de que, pela personalidade do
peemedebista, a renúncia é praticamente descartada, cabendo apenas a
possibilidade de cassação.
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