Uma missa neste domingo, dia 15, na Igreja das Fronteiras, no
bairro do Derby, no Recife, vai assinalar os 50 anos da assinatura do
“Pacto das Catacumbas”, documento subscrito por 39 bispos brasileiros em
16 de novembro de 1965, em Roma, após o encerramento do Concílio
Vaticano II.
O “Pacto” foi idealizado pelo então arcebispo de Olinda a Recife, Dom Hélder Câmara, no sentido de que a Igreja Católica se desfizesse de sua imponência e passasse a viver como vivem os pobres.
O nome “Pacto das Catacumbas” se originou do fato de ele ter sido assinado na catacumba de Santa Domitila, em Roma.
Os signatários deste documento firmaram um compromisso de vida episcopal que resgatasse a humildade do início do Cristianismo.
“As propostas do Pacto foram implantadas na Arquidiocese de Olinda e
Recife através do testemunho fiel de Dom Hélder Câmara. Foram gestos
concretos que ele incorporou e viveu intensamente porque fazia parte de
suas utopias”, disse a conselheira do TCE-PE, Teresa Duere, ex-assessora
do arcebispo e presidente do Instituto Dom Hélder Câmara.
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