De O Globo - Carolina Brígido
Advogados de Danielle Cunha afirmam que ela não era alvo da investigação na Suíça
A
defesa de Danielle da Cunha Doctorovich, filha do presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para
ser excluída do inquérito que investiga a suspeita de que o deputado
mantinha dinheiro desviado da Petrobras em contas na Suíça. Além de
Cunha e Danielle, a mulher do parlamentar, Claudia Cruz, também é
investigada no inquérito. A família teria tido contas pessoais pagas com
os recursos. A suspeita é de que os três tenham cometido crimes de
evasão de divisas e lavagem de dinheiro. O deputado também é suspeito de
corrupção.
A
abertura do inquérito foi pedida pelo procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, e autorizada pelo relator da Lava-Jato no STF, ministro
Teori Zavascki. A investigação tem por base documentos enviados pelo
Ministério Público da Suíça com informações sobre contas supostamente
mantidas por Cunha. Os valores não foram declarados pelo parlamentar.
Na
petição enviada ao tribunal, os advogados de Danielle afirmam que ela
não era alvo da investigação na Suíça. Portanto, não poderia ser
incluída no inquérito aberto no STF. Ainda segundo a defesa, o fato de
ter tido contas pagas com o dinheiro não configura crime algum.
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