Do Blog do Esmael
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deu mostras de que irá relativizar a ‘guerra contra a corrupção’ para desencadear uma caçada às ‘questões ideológicas’ nas escolas e universidades brasileiras.
Numa semana em que ele foi bastante criticado por indicar ministros investigados por crimes de corrupção, Bolsonaro retomou a retórica segunda qual a questão ideológica é ‘muito mais grave’ que a ‘corrupção’.
Dos 12 ministros indicados por Bolsonaro quatro são investigados.
“Se nós errarmos, aquele pessoal volta e nunca mais sai. E quem vai ter que sair seremos nós. E vai faltar toco de bananeira para nós nadarmos até a África ou até os Estados Unidos. Não queremos isso para o nosso Brasil. Muito, mas muito mais grave que a corrupção é a questão ideológica. Vocês sabem muito bem disso”, disse nesta quarta (21) em Brasília.
Por questões ideológicas Bolsonaro entende que são os professores dando opinião dentro da escola, ou seja, o problema do país é formar cidadãos que pensam. Portanto, caríssimo educador, se prepare para um período de demonização na educação.
O papo-furado de que a ‘ideologia’ é mais nociva que a ‘corrução’ não é coisa recente. Bolsonaro já vem dizendo isto há 2 anos.
Ou seja, vem aí uma lava jato para fiscalizar o que falam e o que ensinam os professores na sala de aula
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