Carlos Brickmann
Lula neste momento lidera as pesquisas, mas ninguém vence a eleição com o nível da rejeição que ostenta: metade dos eleitores diz que não vota nele de jeito nenhum. Mas falta um ano e isso pode mudar. E Lula nem precisa ser candidato: basta que possa proclamar que “a zelite” usa as leis para prejudicá-lo e, por isso, em vez de sair candidato, lança outro. Quem conseguiu eleger Dilma sabe a força de que um poste é dotado.
Lula conta, na campanha para que o eleitor o veja como perseguido, com o valioso apoio dos adversários. Os procuradores da Lava Jato já fizeram o que não deveriam com aquele “power point” segundo o qual, com ou sem investigações, Lula era apontado como ponto central da ladroeira.
Já havia ocorrido, há tempos, o caso “Vavá dois pau”, uma operação contra Genival, irmão de Lula, que teria pedido “dois pau pra eu” para usar sua influência num caso.
Que influência, cara pálida?
Alguém que, entre Petrolão, Mensalão e Quadrilhão, aceita “dois pau”? E agora houve o caso mais obscuro de todos; a pressão sobre o filho de Lula.
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