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sábado, 21 de maio de 2016

Fiocruz acusa: ministro não prioriza direitos sociais

Em carta aberta, fundação diz que governo promove desmonte
O Globo - Evandro Éboli e André de Souza
O Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicou uma carta aberta nesta sexta-feira onde faz uma defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e faz críticas ao ministro da Saúde, Ricardo Barros. Na nota, a Fiocruz acusa Barros de não priorizar os direitos sociais e desejar rever preceitos que garantem o direito universal à saúde.
"A ideia de que o país não tem condições para arcar com o tamanho do SUS revela, na prática, um projeto de país e de nação onde os direitos sociais não têm prioridade e estão subordinados aos interesses econômicos", diz a carta da Fiocruz.
A fundação afirma ainda que ações do governo federal e do Legislativo têm o propósito de "promover o desmonte da saúde pública brasileira, agravando o subfinanciamento crônico do SUS". O texto cita apoio do governo e do Congresso a projetos, como a emenda à Constituição que amplia a desvinculação do orçamento da União, estados e municípios e a que prevê a obrigatoriedade de contratação de planos de saúde pelas empresas.
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