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quinta-feira, 14 de abril de 2016

O dilema do PSDB



Aprovado o impeachment, o PSDB não quer afundar junto com o eventual insucesso do governo Temer. Seus líderes avaliam que são mínimas as chances de Temer debelar a crise. Na semana passada, em São Paulo, concluíram que é muito arriscado associar a sigla a Temer. Por isso, tentam vender à opinião pública o discurso de que os tucanos que forem para o governo o farão em caráter pessoal.
Os tucanos querem que Temer assuma uma agenda de reformas ao sabor do mercado para reverter as expectativas. Essas medidas devem ser impopulares e gerar reações sociais.
Consultores lembram que Temer terá de enfrentar o desequilíbrio fiscal e financeiro. Isso o levará a cortar gastos e a aumentar os impostos.  (Ilimar Franco - O Globo)

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