O
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negociou ao menos R$ 6,9
milhões em doações eleitorais em troca de defender os interesses da
construtora OAS no Congresso, aponta a Procuradoria-Geral da República.
Centenas
de mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal indicam que
Cunha pressionava Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira, preso por
envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Lava Jato.
"Está
ficando muito chato. Estou sendo cobrado com insistência. Liga para o
EC (Eduardo Cunha). Fugir é o pior", diz o executivo em uma das
mensagens a outro dirigente da construtora, conforme reportagem
publicada no blog de Fausto Macedo.
De
acordo com as investigações, as doações compensavam ações do deputado
favoráveis à empresa, como a inclusão ou a negociação de regras de
interesse da OAS em medidas legislativas. As informações baseiam
inquérito sobre suposta venda de medidas provisórias por Cunha.
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