O
pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco aprovou, há pouco, por
unanimidade, intervenção estadual na Prefeitura de Gravatá, a 82 km do
Recife. Os desembargadores seguiram o voto do relator Eurico Barros,
acatando recomendação do Ministério Público. Com isso, o prefeito Bruno
Martiniano (sem partido) será afastado e o governador Paulo Câmara
nomeará o interventor. Bruno é acusado de improbidade admistrativa.
O processo do MP foi baseado na recomendação do Tribunal de Contas do
Estado de Pernambuco (TCE-PE). O Ministério Público de Contas (MPC)
citou 14 diferentes tipos de irregularidades detectadas nas contas do
gestor. Entre os pontos detectados pela equipe técnica do Tribunal de
Contas, foram: "superfaturamento no contrato de recolhimento do lixo,
perda do certificado do aterro sanitário, favorecimento de empresas em
contratos, falsificação de processo licitatório, ausência de
recolhimentos previdenciários e obstrução aos trabalhos dos auditores do
TCE. [...] Além disso, há [...] indícios de crimes contra a lei de
licitações, indícios de corrupção e improbidade administrativa"
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