Sede do quartel-general em Brasília
Uma gafe militar que colocou em risco a soberania nacional é tratada em sigilo pelas Forças Armadas e o Ministério da Defesa. Aconteceu
há dias. A exemplo do que fazem as potências militares da Organização
do Tratado Norte, o Exército Brasileiro decidiu testar seu sistema de
guerra eletrônica e desafiou hackers a o invadirem. E os piratas online
acessaram a intranet.
Um dos hackers teve acesso a senha e e-mail institucional de 10 mil militares, segundo um alto oficial.
Instalou-se um “Deus nos acuda'' no QG
em Brasília e no Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica em
Sobradinho. Oficiais e especialistas foram chamados às pressas para
resolver a situação. A turma de
veteranos em tecnologia que brecou o vazamento ficou pasma ao descobrir
que altos oficiais usavam senhas como “mamãe'' e “exercito'' no e-mail
institucional.
Em resposta à Coluna, nesta
segunda-feira, o Exército informou “que o assunto está sendo tratado
pelo Centro de Coordenação para Tratamento de Incidentes de Rede do
Exército e que o incidente não comprometeu os sistemas estratégicos de
defesa''. (Leandro Mazzini - Coluna Esplanada)
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