Ricardo Noblat
Como
somente Eduardo tem direito a fórum privilegiado, tudo o que tiver a
ver com Cláudia e a filha será repassado a Moro para que tome as
providências cabíveis
Faz
mais de 15 dias que Rodrigo Janot, Procurador Geral da República,
dedica parte do seu tempo à conclusão da denúncia que oferecerá ao
Supremo Tribunal Federal (STF) contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o todo
poderoso presidente da Câmara dos Deputados, e desafeto número um do
governo
Será
a segunda denúncia – esta sustentada pela farta documentação que ele
recebeu da Justiça suíça a respeito de contas bancárias que Eduardo
abriu por lá. Ou que terceiros abriram por ele.
A
primeira denúncia, com 85 páginas, foi feita em 20 de agosto último.
Apontado como receptor de propina oriunda de contratos da Petrobras,
Eduardo acabou acusado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro.
Oito
procuradores trabalham no caso da segunda denúncia que, possivelmente,
será remetida, esta semana, ao STF - quatro procuradores de Brasília e
quatro da equipe da Lava Jato comandada pelo juiz Sérgio Moro.
As contas de Eduardo o tinham, e à sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz, e uma filha como beneficiados.
Como
somente Eduardo tem direito a fórum privilegiado, tudo o que tiver a
ver com Cláudia e a filha será repassado a Moro para que tome as
providências cabíveis.
É isso, mais do que a própria encrenca em que se meteu, o que poderá tirar Eduardo do sério
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