MIGUEL DO ROSÁRIO
Nos parece evidente que um juiz,
assim como não pode receber presentes, segundo os próprios códigos de
ética que regem a magistratura e o funcionalismo público, também não
deveria receber prêmios de empresas privadas, cujos interesses
econômicos e políticos se chocam com o da sociedade.
Imagine se o PT, por exemplo,
instituísse um prêmio para juízes, e fizesse uma festança, todos os
anos, para entregar o troféu para seus magistrados preferidos?
É o que faz a Globo, tão ou mais identificada com um espectro político do que o PT.
Um juiz com um mínimo de bom senso e desejo de se mostrar imparcial deveria saber disso.
A presença de Sergio Moro na festa
da Globo, e sua aceitação do prêmio, constitui um tapa na cara dos que
querem acreditar numa justiça isenta.
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