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sábado, 29 de novembro de 2014

Futuro Reitor da UPE, Pedro Falcão recebe homenagens em Garanhuns

O Professor Pedro Henrique de Barros Falcão, eleito no último mês de
setembro para a Reitoria da Universidade de Pernambuco, recebeu uma
homenagem de professores e administrativos do Campus Garanhuns, nesta
quarta-feira (26), no auditório da instituição, quando dezenas de
profissionais registraram o carinho e o reconhecimento ao ex-diretor da unidade.
 
Severino Bezerra, decano dos professores, fez questão de salientar os
avanços significativos que o Campus Garanhuns teve nos últimos anos,
sob a direção do futuro reitor, inclusive com a responsabilidade de
gerenciar os novos campi em outras cidades do interior do estado. As
professoras Silvânia Chagas e Francisca Núbia destacaram as qualidades
do administrador, e afirmaram acreditar no sucesso de sua gestão à
frente da Universidade.
 
O servidor Joel Pereira, representando os administrativos da UPE
Garanhuns, enfatizou a forma humana  e firme da atuação de
Pedro Falcão junto aos servidores, incentivando, cobrando, mas sempre
um parceiro, acreditando no potencial de cada um e proporcionando
sempre o crescimento profissional, através de cursos e outras ações
para o benefício pessoal e conjunto do quadro funcional.
 
Por último, o homenageado lembrou as dificuldades do estudo, vindo de
uma realidade humilde, mas com o esforço e o apoio de várias pessoas,
explicando aí sua vontade de levar as oportunidades do estudo e da
formação profissional para as pessoas. Pedro Falcão afirmou que sua
chegada à Reitoria, em janeiro, representa uma conquista de todos ali
presentes, mas também uma responsabilidade compartilhada. "Nosso
principal objetivo é consolidar os campus e os cursos abertos nos
últimos anos, e reestruturar o quadro funcional, de professores e
servidores. Os hospitais da Universidade também estão precisando de um
olhar especial" - Registrou Prof. Falcão, agradecendo a forma como tem
sido tratado por seus colegas.
 
REVISTA CLASSE A: Pedro Falcão recebe mais um reconhecimento em
Garanhuns, neste sábado, na entrega do Prêmio "Empresas que Garanhuns
Ama", da Revista Classe A. O futuro Reitor da UPE será agraciado comum
troféu como personalidade destaque, por sua brilhante chegada ao
almejado e difícil cargo de Reitor da Universidade dos Pernambucanos.

Movimento que pede impeachment de Dilma reúne só 600 e perde força





Água volta a brotar na nascente do São Francisco



Serra da Canastra muda de cenário após chuvas (Foto: Daniela Labonia/Divulgação)

Serra da Canastra mudou de cenário após chuvas na região (Foto: Daniela Labônia/Divulgação)

Seca da principal nascente em MG foi descoberta em incêndio há 2 meses.
Diretor do Parque da Serra da Canastra diz que chuva foi suficiente.

Anna Lúcia Silva  -Do G1 Centro-Oeste de Minas
Após dois meses seca, a nascente histórica do Rio São Francisco brotou novamente. Segundo o diretor do Parque Nacional da Serra da Canastra, Luiz Arthur Castanheira, o fato foi oficializado no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nesta sexta-feira (28), mas ainda não se sabe o dia exato em que ocorreu o fenômeno. Até o momento foram registrados mais de 370 milímetros de chuvas na região. “O volume foi o suficiente para alimentar o lençol freático e brotar de novo a água da nascente”, afirmou o diretor do parque.
Segundo o chefe substituto do local, Vicente Faria, a natureza tem se recomposto com o período de chuvas que teve início recentemente na região. As plantas, as flores e o mato verde a perder de vista no chapadão da Canastra indicam uma nova fase. E quem viu de perto a nascente chamada de 'histórica' seca e tomada por fuligem agora comemora o ressurgimento. “Sim, estamos muito felizes. Faltou chuva, mas ela veio”, destacou o brigadista Paulo Moisés da Silva, que foi quem descobriu a nascente seca, em setembro deste ano.
O São Francisco tem mais de 2.700 km e corta sete estados brasileiros - Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal - o que dá a ele o título de maior rio totalmente brasileiro, com uma bacia hidrográfica que abrange 504 municípios.
Na Serra da Canastra ele percorre 14 quilômetros até cair na cachoeira Casca Danta, onde inicia a jornada para o Sul e em seguida muda o curso para o Nordeste do Brasil.
Impactos no turismo
Após as queimadas constantes e a divulgação de que a nascente do Rio São Francisco havia secado houve queda no turismo na região e, de acordo com a Associação de Turismo da Serra da Canastra (Atusca), a baixa no número de visitantes chegou a 60%. Há sete meses, quase toda a vegetação tinha sido consumida pela estiagem, mas nas últimas semanas o cenário tem sido outro e o o turismo que havia sido comprometido agora está em ritmo normal, segundo a diretora da associação Daniela Labônia

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Morre Roberto Bolaños, criador de Chaves


Da Agência Brasil
O humorista Roberto Bolaños, criador dos personagens Chaves e Chapolin Colorado, morreu na tarde de hoje (28) em Cancún (México) aos 85 anos.
Nascido em 21 de fevereiro de 1929, Bolaños começou sua carreira na publicidade e depois foi trabalhar em rádio e TV. Entre seus programas mais conhecidos no Brasil estão “Chaves” e “Chapolin Colorado”, ambos transmitidos pelo SBT. 
“Chaves”, maior sucesso de Bolaños, começou a ser produzido em 1971, teve sete temporadas e foi transmitido com sucesso em diversos países da América Latina. No Brasil, a série começou a ser exibida pelo SBT em 1984 e fez tanto sucesso que até hoje “Chaves” está na grade de programação do canal.
Em 2004, Bolaños se casou com Florinda Meza, que interpretava a personagem Dona Florinda em “Chaves”. Ele deixa seis filhos de seu primeiro casamento com Graciela Fernández.
* Com informações da Telám

Professores de Saloá vencem quebra de braço com a prefeitura na justiça


Chegou ao fim na manhã desta quarta-feira (26) a greve dos profissionais da educação que teve início no último dia 04 de Novembro. Depois de 22 dias de paralisação os professores da rede pública municipal de ensino, conseguiram vencer na justiça a peleja com a prefeitura de Saloá. O juiz de direito da comarca de Saloá, o Dr. Eliziongerber de Freitas, acatou o pedido do ministério público na pessoa do promotor de justiça, Dr. Alexandre Bezerra e deu liminar favorável aos professores Saloaenses.
Em sua decisão, Dr. Freitas (como é amplamente conhecido o magistrado de Saloá), aceitou os argumentos do MP de Saloá que reconheceu que entre outras coisas que:” tal ato administrativo, ao arrepio da lei, produziu grave e irreparável dano aos demais professores... a falta de reajuste de vencimentos dos professores tem levado a situações vexaminosas, pois tem comprometido a própria dignidade dos professores, como pessoa humana e da profissão”.
Para finalizar, Dr. Freitas decide que:” defiro o pedido liminar para determinar ao requerido que reajuste os vencimentos dos professores do ensino básico e fundamental no percentual de 8,32% conforme determina a lei 11.738/2008 e definido pelo ministério da educação e conforme tabela de fl. 29. Implantando tal reajuste na folha salarial do vigente mês de Novembro, além de, no prazo de 90 (noventa) dias, efetuar o pagamento dos valores atrasados, devidamente corrigidos, com juros e correção monetária, nos termos da lei 9.494/97.
Para efetividade da presente decisão fixou a pena de multa diária pelo descumprimento ao gestor municipal no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). (do blog de Roberto Almeida)

Mesmo fora do Planalto Wagner será forte no governo



 O governo ainda não decidiu onde vai colocar o governador da Bahia, Jaques Wagner. Já se falou em Relações Institucionais e na presidência da Petrobras, mas as conversas caminham para manter os atuais titulares nesses dois postos – Ricardo Berzoini e Graça Foster.
A informação é de Clarissa Oliveira, no blog Poder Online, acrecentando a colunista que nos últimos dias, avançou a tese do Ministério das Comunicações. Também circulou a ideia de colocá-lo na Educação, caso entre água nas negociações para ter Cid Gomes na pasta.
De qualquer forma, é certo que, mesmo se ficar fora do Palácio do Planalto, Wagner terá espaço garantido no núcleo decisório do governo. Dilma deixou claro que quer assim.
(Do Blog de magno martins) 

Barroso autoriza Dirceu a passar recesso com a mãe

Conforme a decisão, Dirceu poderá ficar na casa da mãe de 23 de dezembro a 2 de janeiro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)
Agência Brasil (Brasília) – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (27) o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, a passar o recesso de fim de ano com sua mãe em Passa Quatro (MG).
Conforme a decisão, Dirceu poderá ficar na casa da mãe de 23 de dezembro a 2 de janeiro. Após o fim do período, ele deverá retornar a Brasília. “Na situação específica, sendo a genitora do requerente senhora de idade avançada [94 anos], cuja vinda para o Distrito Federal não é viável, considero caracterizada situação excepcional, a justificar a ida do sentenciado a seu encontro. Faço certo que o apenado continuará em prisão domiciliar, apenas com a mudança temporária do local de seu cumprimento, que será na residência de sua genitora”, decidiu o ministro.

Dilma: recebi mandato para continuar fazendo mudanças

Poucas horas depois de confirmar sua nova equipe econômica, a presidente Dilma Rousseff afirmou que recebeu seu segundo mandato para “continuar fazendo mudanças”, colocou entre suas prioridades a “estabilidade econômica” e prometeu dar atenção especial à relação com movimentos sociais. “Vou priorizar a inclusão social, emprego, o acesso à educação, garantia de direitos, a estabilidade política e econômica, o investimento em infraestrutura, a modernização do País e a elevação da renda do povo brasileiro”, declarou Dilma, ao participar da terceira Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes), em Brasília.
Dilma disse ainda que em cada uma dessas áreas a chamada economia solidária dará uma contribuição. Quando concluiu seu discurso, Dilma desceu do palco para cumprimentar os presentes.
“Nós vamos fortalecer ainda mais os empreendimentos solidários em todo o País. Vamos aprimorar os mecanismos de oferta de crédito para empreendimentos solidários e dar novos passos na regulação da economia solidária”, afirmou. “Nos próximos quatro anos do meu mandato vou estabelecer de forma sistemática um diálogo construtivo e continuado com vocês (movimentos de economia solidária)”, disse, sob aplausos.
Ela aproveitou seu discurso para criticar veladamente a oposição. Referindo-se ao período anterior à chegada do PT ao Palácio do Planalto, Dilma alegou que havia a imagem segundo a qual “os pobres queriam ser pobres porque tinham preguiça”. “E não que era por um processo de exclusão histórico e sistemático, que começa com a escravidão”, concluiu.
(Fonte: Estadão Conteudo)

FHC (golpista) não se comforma com a derrota e fala em 'quase ilegitimidade'



















Tucanos ainda choram a derrota: a tristeza da solidão



Da coluna de Vera Magalhães, hoje na Folha de S.Paulo:
 Cerca de 25 deputados do PSDB se reuniram na última terça-feira, na Câmara, para discutir a estratégia de atuação da bancada. O mineiro Marcus Pestana, aliado de Aécio Neves, disse para colegas numa roda:
-- O destino escreve certo por linhas tortas. Se o Aécio ganhasse agora, ia pegar essa profunda crise econômica e política pela frente. Em 2018 o céu estará limpo.
O líder do partido, Antonio Imbassahy (BA), de forma bem humorada, cortou o exercício de otimismo:
-Desculpe, mas Antonio Carlos Magalhães dizia que é melhor ser triste no governo que feliz na oposição.

Jarbas tem medo de perder e reluta em ser candidato a presidente da Cãmara dos deputados



 O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), sondado como possível candidato à presidência da Câmara, manifesta desconforto em enfrentar Eduardo Cunha (RJ) sendo novato na bancada do PMDB da casa, segundo informa Vera Magalhães, hoje, na sua coluna da Folha de S.Paulo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Futuro ministro homenageado com fogos em Caruaru

A Câmara Municipal de Caruaru é marcada por situações inusitadas, que surpreende até quem acompanha as sessões da casa regularmente. Ainda no início da reunião ordinária de ontem, o vereador Heleno do Inocoop (PRTB) mandou soltar uma girândola de fogos de artifício enquanto discursava.
O parlamentar, primeiro inscrito da noite para usar à Tribuna, rasgava elogios ao senador Armando Monteiro Neto (PTB) por ter sido escolhido pela presidente Dilma Rousseff (PT), para ser ministro do desenvolvimento no governo da petista, e no meio do discurso, começaram os fogos. “Essa girândola é para homenagear o senador Armando, que será ministro e vai contribuir com o crescimento de Pernambuco, também a presidenta Dilma pela escolha e o novo senador de Caruaru Douglas Cintra. Douglas fará muito pela nossa cidade”, enfocou o vereador.
Ao final dos fogos, muitos dos que estavam presentes na galeria da Câmara, como os próprios vereadores sorriam do fato inusitado.(Do blog de magno martins)

Moro, Ali Babá e os 39 ladrões

O gordo tucano acha muito engraçado.



Todo mundo sabe que a tese do então Procurador-Geral, Antônio Fernando, que instruiu o mensalão, era pegar o Lula.
Por isso, ele anunciou que o processo se referia a Ali Babá e os 40 ladrões.
O STF enforcava os 40 petistas e deixava Ali Babá, Lula, no primeiro degrau do cadafalso.
Saiu fora da linha, o Golpe Paraguaio enforcava o indigitado criminoso que – quem mandou ? – não fala inglês.
Agora, todo mundo sabe que a Lava Jato, tal qual conduzida na Vara do Dr Moro, seletivamente, faz da Dilma a Ali Baboa.
Bobeou, dançou.
Só tem um problema.
Na Vara do DR Moro não tem 40 ladrões.
São 39.Porque ele escolhe os ladrões.
Ali Baboa e 40 comparsas saquearam a Petrobras e o Brasil.
Mas, ele só vê 39.
Porque o 39º, um tucano gordo, é o “ladrão oculto”.
É como aquele da excelsa Ministra Ellen Gracie, “não é o Dantas, mas o Dantas”.
Ela, Antônio Fernando, Gurgel, Gilmar e Barbosa também se achavam Paladinos da Moral.
Salvadores da Pátria !
E iam extirpar a corrupção de pobres, pretos, p… e petistas.
O gordo tucano acha muito engraçado.

Quá, quá, quá !



Paulo Henrique Amorim

Presos no interior suspeitos de matar vice-prefeito de Cumaru


Foto: Jaqueline Almeida/NE10
Foto: Jaqueline Almeida/NE10
Oito pessoas foram presas no Agreste pernambucano nesta quarta-feira (26) em duas operações promovidas pela Polícia Civil com apoio operacional da Polícia Militar; uma das quais destinadas a prender os suspeitos de matar o vice-prefeito de Cumaru, Marco Antônio Bezerra da Costa, conhecido como Marco de Neco. O vice-prefeito foi assassinado no dia 2 de setembro na rodovia BR-104, próximo à Estação Rodoviária de Caruaru.
A Operação Rédea Curta, que teve o objetivo de prender os suspeitos de matar o vice-prefeito, é comandada pelos delegados Bruno Vital, Mário Cruz e Erick Lessa. Já a Operação Espora é liderada pelas delegadas Sara Gouveia e Polyanne Farias. O objetivo da segunda operação não foi divulgado pela Polícia Civil.
Juntas, as duas operações realizariam diligências nas cidades de Caruaru, Belo Jarim, Pesqueira, Catende, Gravatá, Sanharó e São Bento do Una, no Agreste. Foram expedidos treze mandados de prisão e doze de busca e apreensão domiciliar.
Ao toto, 120 homens atuaram nas duas operações, sendo 90 da Polícia Civil e 30 da Polícia Militar. As informações detalhadas serão divulgadas nesta quinta-feira (27), em uma coletiva a ser realizada no Recife.(Do blog de jamildo)

Congresso mantém os 38 vetos da presidente Dilma


O Congresso Nacional manteve inalterados os 38 vetos da presidente Dilma Rousseff apreciados em votação na noite de terça-feira. O resultado só foi divulgado hoje pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Havia a expectativa de derrubada de pelo menos um deles, o que estipula regras para a criação de novos municípios, vetado por Dilma em agosto.
"[Foi uma] situação difícil, o quórum apertado e de uma só vez o Congresso Nacional teve de apreciar de uma vez 38 vetos que estavam acumulados. De quem é a culpa? De todos nós porque nós tentamos nos reunir 13 vezes no Congresso Nacional para limpar a pauta e apreciar esses vetos e não foi possível em função da necessidade de compatibilizar as funções do Congresso com as eleições e a Copa do Mundo", afirmou Renan sobre a votação de ontem.
A manutenção dos vetos foi decidida por deputados e senadores numa votação em bloco, numa medida adotada por Renan para acelerar o processo e destrancar a pauta de votação

tucanos tomaram gosto pelo tapetão

Por Fernando Brito, do Tijolaço
Depois de tentarem anular no tapetão do TSE as eleições, agora os tucanos escrevem a crônica da derrota anunciada na votação do projeto que retira da meta fiscal as isenções de impostos (mais de R$ 80 bilhões, só este ano) da meta de superávit fiscal.
O objetivo dos tucanos é tão simples quanto asqueroso: fazer a presidente Dilma sujeitar-se a ser objeto de “crime de responsabilidade”, pelo “delito” de ter reduzido os impostos de boa parte das empresas, na tentativa de manter o nível de emprego e de atividade econômica.
Depois de quase dois anos fazendo terrorismo midiático com recessão, déficit, inflação estourando a meta, investidores fugindo e tudo o mais que o “fundamentalismo de mercado” inundou os jornais, a cara de pau dos tucanos é digna de registro.
Mesmo nas mãos do Ministro Luiz Fux, a ação tucana tem ridículas chances de prosperar. Dificilmente o Supremo vai se aventurar na usurpação da função do Legislativo.
Os tucanos chegam a chamar a emenda proposta pelo Governo de “calote”, mas não conseguem dizer quem vai ser “caloteado”. Ao contrário, sem a aprovação da mudança, sim, o Governo seria forçado a dar calote em fornecedores, servidores ou até mesmo no vencimento de títulos de sua dívida mobiliária.
Mas por falta de autorização orçamentária, não por falta de dinheiro. Só para lembrar aos tucanos: mesmo vendendo R$ 100 bilhões em patrimônio público, foi o Governo do PSDB que multiplicou por 10 (de R$ 85 milhões para R$ 850 bilhões) o endividamento do país.
O de hoje, embora maior, é menos da  metade da percentagem do PIB que representava com FHC. E caiu, fechando o mês passado em R$ 2,155 trilhões, com queda de R$ 28,2 bilhões em relação à de setembro.

Internet como prova de traição


No plantão do fim de semana, o juiz Alexandre Morais da Rosa, de Santa Catarina, recebeu um processo de uma briga de casal. A mulher, achando que tinha sido traída, pedia para a Justiça obrigar o marido a mostrar as mensagens de WhatsApp no celular.
É fenômeno mundial. Na Itália, 40% das ações de divórcio por infidelidade usam o aplicativo como prova da traição. As informações são do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo

Dilma assina lei que alivia Estados e municípios

  A presidente Dilma Rousseff decidiu sancionar a lei que muda o índice de correção das dívidas de Estados e municípios com a União, abrindo caminho para que governadores e prefeitos contratem novos empréstimos e ampliem seus investimentos. Dilma resolveu sancionar sem vetos a lei, que foi aprovada pelo Senado no início de novembro e permite que as dívidas contraídas antes de 2013 sejam recalculadas, de maneira retroativa.
Prefeitos e governadores temiam que a presidente vetasse esse dispositivo da lei, que provocará perdas para o governo federal num momento em que suas finanças estão particularmente frágeis.
Com a nova lei, o saldo das dívidas passará a ser corrigido pela variação do IPCA, o índice oficial de inflação, mais 4% ao ano, ou pela taxa básica de juros definida pelo Banco Central, o que for menor. Atualmente, esses débitos são corrigidos pelo IGP-DI mais juros de 6% a 9%.
Cálculos do Ministério da Fazenda sugerem que o governo federal perderá R$ 59 bilhões com a mudança. Somente no próximo ano, a perda de receita para a União será de R$ 1 bilhão, de acordo com as projeções da Fazenda.
Governadores e prefeitos devem à União hoje cerca de R$ 500 bilhões. A mudança no indexador das dívidas era uma reivindicação antiga.  (Da Folha de S.Paulo - Mônica Bergamo)

O juiz Moro e os bajuladores: Fora! Esperamos!



 No comando da Lava Jato, Sérgio Moro quer ficar fora dos holofotes, revela hoje a Folha de S.Paulo. Segundo a colunista Vera Magalhães, o não deve receber título de cidadão benemérito proposto por um deputado estadual do DEM do Paraná.
Na justificativa para a homenagem, Plauto Guimarães diz que, ao se mostrar "incorruptível", Moro presta "inestimável serviço como cidadão a todos os brasileiros". O juiz quer evitar a politização de sua imagem.(Do blog do magno martins)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

PT entra com ação contra vazamento de informações

O PT ingressou com um pedido jurídico solicitando providências sobre os vazamentos das delações premiadas realizadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. De acordo com o deputado federal Pedro Eugênio (PT), o partido entrou com ação junto ao Ministério da Justiça e a Polícia Federal. Na última semana, o ex-diretor da estatal brasileira, Paulo Roberto Costa, afirmou que o esquema de propina e corrupção na empresa repassou R$ 1 milhão à campanha de Humberto Costa (PT) ao Senado em 2010.
“Essas são as providências que nós vamos tomar em defesa da verdade. Nós queremos que tudo seja apurado. Tudo que foi feito por ação incorreta, criminosa. Essa investigação ela precisa ser mais preservada, de forma mais correta. É lamentável que isso esteja usado politicamente”, relatou o petista, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta segunda-feira (24).
O deputado acredita que as acusações contra Humberto Costa são “indevidas”. “Acusações que não têm base. Lamentamos que uma investigação que está ocorrendo por sigilo de justiça esteja sofrendo vazamentos pontuais, imprecisos e, nesse caso, de uma delação que está fazendo uma série de acusações sem provas para tentar se safar”, disse.
Pedro Eugênio também confessou que há um clima de apreensão no Congresso com as revelações feitas na CPI da Petrobras. “Essa CPI sobre as investigações propriamente ditas provavelmente atingirão políticos. Mas são assuntos que as pessoas não falam publicamente”, relatou o parlamentar.(Do blog da folha)

Governo Estadual anuncia data do pagamento do 13º e aquece economia em PE



A economia pernambucana ganhou um novo ânimo neste final de ano. Trata-se do impulso proporcionado pelo pagamento do 13º salário dos servidores públicos estaduais, entre ativos, inativos e pensionistas, além do pagamento da folha salarial de novembro e da antecipação da folha de dezembro. O Governo de Pernambuco garante uma injeção, em menos um mês, de R$ 2,180 bilhões na economia local, onde grande parte deverá ser investida principalmente no comércio.
O cronograma foi liberado, hoje, pelo governador João Lyra Neto, durante cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, que fica no Recife. Para Lyra Neto, o pagamento do 13º e a antecipação da folha de dezembro, além de uma demonstração de respeito com os servidores públicos, também ratificam a saúde financeira da atual gestão.
De acordo com a programação, o 13º salário (que equivale a um montante de R$ 710 milhões) será pago de uma só vez, nos dias 11 e 12 de dezembro, sendo a primeira data para os aposentados e pensionistas, e a segunda para os servidores ativos. Já a folha de dezembro, no valor de R$ 740 milhões, será antecipada para os dias 22, 23 e 24 do mesmo mês, seguindo o calendário de pagamento implantado ainda no início da gestão, em 2007. O calendário estabelece que no dia 22, recebem os aposentados e pensionistas; no dia 23, os servidores ativos da Secretaria de Educação; e no último dia os servidores ativos da administração direta e indireta. No calendário divulgado em janeiro, a previsão para os pagamentos da folha de dezembro seria para os dias 26, 29 e 30, respectivamente.
(Do blog do magno martins)

“Trensalão” e “petrolão”: duas histórias suíças

247 - As autoridades financeiras e judiciais da Suíça estão prestes a descobrir que o Ministério Público brasileiro (ou, pelo menos, parte dele) tem lado.
Um ano atrás, cansados de esperar pela colaboração do Ministério Público, os suíços decidiram arquivar parte do caso Alstom, que apurava um esquema de propinas pagas pela multinacional francesa a funcionários públicos e políticos do PSDB (relembre aqui).
Era um caso bastante semelhante ao hoje investigado na Operação Lava Jato. Havia lobistas, como João Amaro Pinto Ramos, servidores públicos, como João Roberto Zaniboni, e arrecadadores de campanha, como o grão-tucano Andrea Matarazzo. A Alstom era acusada de comandar um cartel na venda de equipamentos ferroviários e do setor elétrico.
A investigação sobre o chamado "trensalão tucano", no entanto, parou no tempo porque o procurador Rodrigo de Grandis engavetou, durante dois anos, o pedido de cooperação formulado pelas autoridades suíças, atribuindo a demora a uma "falha administrativa".
Operação Apocalipse
Um ano depois, a situação se inverte. Agora, são dois procuradores brasileiros que irão à Suíça, mais precisamente a Berna, para desvendar a origem dos depósitos nas contas de Paulo Roberto Costa.
Como o próprio ex-diretor da Petrobras já declarou ter sido pago pela Odebrecht e se dispôs a devolver os recursos, o caso será relativamente simples (leia mais aqui).
No entanto, chama a atenção a diferença de abordagem do Ministério Público nos dois casos. Quando o alvo era o PSDB, a Suíça cobrou providências do Brasil, que engavetou o caso. Agora, quando o PT está na mira, o MP cumpre seu papel, faz a coisa certa e pede cooperação internacional.

Sindicalistas e governo discutem propostas para manter emprego na crise
















segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cid Gomes: é melhor ter uma base aliada mais enxuta

Terminando seu segundo mandato à frente do governo do Ceará, Cid Gomes (Pros) defendeu, em entrevista à revista Carta Capital, a criação de uma frente de esquerda e uma nova relação do governo com a base aliada. Para ele, o atual modelo de governança, criado durante o governo Lula, abre espaço para "chantagens" dos parlamentares da base. "O governo está escravo do PMDB, que se considera um partido essencial, quando eu penso que ele não tem essa bola toda. É melhor ter uma base mais enxuta, porém mais confiável", defende Cid, para quem o País enfrenta "um evidente problema de governabilidade".
Cid critica nominalmente o PMDB, mas faz questão de ressaltar que a prática de disputa com o governo não se limita aos parlamentares do partido. "Eduardo Cunha é uma caricatura dessa situação. Mas uma boa parte do PT, ao longo dos últimos anos, também aderiu à tese do poder pelo poder", diz. Na opinião do governador do Ceará, a presidente Dilma pode estimular um reordenamento da base, mas para isso precisa emitir sinais claros para que os partidos de esquerda se unam.
O governador diz que a relação que Dilma tem com o Congresso é diferente daquela que Lula estabeleceu porque o ex-presidente "não tinha remorso" e a sucessora tem. "Quando ela assumiu a Presidência, deu participação no governo para a base toda. Ao perceber posturas não republicanas no dia a dia, não aceitou. É o caso da Petrobras. Dilma está sofrendo por uma coisa que não tem responsabilidade. Ela apanha dos dois lados, de quem defende uma posição mais ética e de quem era beneficiário do esquema", disse o político.
(Do blog de magno martins)

"Para os jornais a corrupção no Brasil é como meu uísque: 12 anos"

247 - "Para os jornais a corrupção no Brasil é igual ao meu uísque: só tem 12 anos. Mais história e menos lorota, mais cadeia e menos caô de delação premiada", disse o jornalista Xico Sá, em sua página no Facebook.
A metáfora perfeita sintetiza a hipocrisia da imprensa brasileira em relação à Operação Lava Jato, que tenta confinar as denúncias de corrupção aos últimos doze anos.
Esse esforço, no entanto, vem sendo dificultado pelas próprias revelações da operação. O lobista Fernando Baiano disse ter entrado na Petrobras em 2000, enquanto Pedro Barusco, o corrupto de US$ 100 milhões, confessou ter começado a coletar propinas em 1996.
Recentemente, Xico Sá se demitiu da Folha de S. Paulo, ao ser impedido de publicar um artigo em que declarava seu voto em Dilma Rousseff.

Ex-servidor diz que pagava 'pedágio' na Assembleia


O Ministério Público Estadual investiga suspeitas de um esquema instalado na Assembleia Legislativa de São Paulo por meio do qual funcionários teriam de devolver parte do salário recebido. O dinheiro, segundo relatos feitos a promotores por uma testemunha cujo nome vem sendo mantido sob sigilo, tinha como destino final deputados estaduais.
A reportagem da Rádio Estadão conversou com essa testemunha, que trabalhou durante nove meses na Assembleia durante a atual legislatura. Também ouviu outros cinco funcionários que permanecem no Legislativo paulista. Sob condição de terem seus nomes mantidos sob sigilo, todos confirmaram o pagamento, apelidado internamente de "rachid" e também conhecido como "pedágio". "É um segredo de ‘polichinelo’, que todo mundo sabe que existe", disse um desses funcionários.
A testemunha-chave já ouvida pelo Ministério Público detalhou à rádio como era feita a devolução de parte de seu salário. "Todo quinto dia útil do mês eu pegava o dinheiro no Banco do Brasil e levava até a Alessandra Crusco na sala do DSG (Departamento de Serviços Gerais). Ela repassava para o André Pinto Nogueira e ele dizia que esse repasse era para os deputados Aldo Demarchi e Edmir Chedid", afirmou o ex-servidor, que ganhava R$ 3.400 e diz que tinha de devolver R$ 1.600.

Gabinetes
Citado como a ponte entre os funcionários que devolvem o dinheiro e os deputados estaduais, André Pinto Nogueira é servidor comissionado e ganha aproximadamente R$ 18 mil por mês. Ele está lotado na 2ª Secretaria da Assembleia, comandada por Edmir Chedid (DEM). Antes, ele trabalhou no gabinete de Aldo Demarchi (DEM).
Nogueira já foi condenado pela Justiça Federal, em primeira instância, por improbidade em relação à licitação de uma empresa da qual é acusado de ser sócio oculto, a Gear Tecnology. O patrimônio de André Pinto Nogueira será alvo da investigação. O promotor Otávio Ferreira Garcia, responsável pelo caso, afirma que a prioridade do Ministério Público é investigar, agora, a participação dos assessores que serviam como ponte do esquema. Ele afirma que deve solicitar a quebra do sigilo dos suspeitos.
"Podemos pedir à Justiça o afastamento do sigilo bancário e fiscal de pessoas identificadas, para fazer a confrontação desses dados e verificar se tem alguma discrepância que comprove esses saques e eventuais depósitos em contas de favorecidos". O promotor espera que mais pessoas denunciem a devolução de salários na Assembleia.
Foro privilegiado
Já os deputados estaduais só poderão ser investigados a partir da Procuradoria-Geral de Justiça paulista, pelo fato de terem foro privilegiado. O caso, no entanto, ainda não foi enviado para o procurador-geral, Márcio Fernando Elias Rosa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 23 de novembro de 2014

Artigo de opinião: Operação abafa está varrendo petrolão tucano para debaixo do tapete

Por ANTONIO LASSANCE
(originalmente publicado na Carta Maior)
Primeiro, foi o mensalão. Agora, é o "petrolão". Em ambos os casos, o esquema de desvio de dinheiro público foi inventado desde o governo tucano de FHC - pelo menos -, mas só descoberto quando vieram os petistas.

Estamos aguardando Aécio Neves, que além de Senador é agora comentarista político do Jornal Nacional, aparecer no estúdio para confessar que continua com a ideia fixa de que tudo o que o PT fez e ampliou começou com FHC.

Há gente muito otimista quanto ao desfecho do atual escândalo, na linha de que não sobrará pedra sobre pedra e que todos serão tratados igualmente pela Polícia Federal do Paraná, pelo Ministério Público e pela Justiça.

Poderíamos citar Dante e sua Divina Comédia para recomendar a todos que deixem a esperança na porta, ao entrar; mas a situação combina mais com o bordão do compadre Washington (aquele do "sabe de nada, inocente").

Pouco adianta a constatação do Ministério Público de que o esquema que assaltou a Petrobras existe há pelo menos 15 anos.

Se não houver a devida investigação para dar nome aos bois do período FHC, a constatação cai no vazio - ou melhor, na impunidade.

O problema não é se vai sobrar pedra sobre pedra, mas para onde serão dirigidas as pedradas, se é que alguém ainda tem alguma dúvida.

A apuração feita pela Operação Lava Jato não é neutra. Os investigadores da PF encarregados do caso não são neutros, muito pelo contrário.

A maioria é formada por um grupo de extremistas que foram flagrados em redes sociais vomitando comentários raivosos e confessando suas opções partidárias.
Se dependermos dessa gente diferenciada, não teremos Estado de Direito, mas Estado de direita.

O Código de Ética da associação nacional dos delegados da PF proíbe a seus membros a manifestação de preconceitos de ordem política. Mas alguém acha que esses vão sofrer qualquer reprimenda?

Alguém imagina que os deslizes, considerados ao mesmo tempo graves e primários por gente séria da própria PF, terão a punição que foi aplicada ao ex-delegado Protógenes Queiroz, que cometeu o crime hediondo de prender um banqueiro?

O PSDB tem sido zelosamente preservado nessa "investigação" que deveria feita na base do doa em quem doer. Balela.

A operação Lava Jato é só para petistas e, no máximo, para os peemedebistas. Para tucanos, impera a Operação Abafa.

O senador Álvaro Dias e o deputado Luiz Carlos Hauly, ambos tucanos do Paraná, citados por delatores, até agora estão absolutamente preservados.

O nome de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, já falecido, apareceu menos como uma revelação do que como um "boi de piranha". Guerra já não pode confessar nada nem sob tortura.

PT e PMDB têm seus operadores. O PSDB também, mas onde estará o infeliz? Certamente, por aí, limpando sua conta e seus rastros.

Quase metade da lista de políticos citados pelos delatores é formada por apoiadores da campanha de Aécio Neves em 2014 (confira aqui).

A sina persecutória dos delegados paranaenses chegou ao ponto de incriminar o atual Diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, sem qualquer prova, sem sequer testemunho. O crime do diretor estava apenas na pergunta dos investigadores.

Até mesmo um ex-diretor da PF nomeado por FHC considerou o episódio contra Consenza o cúmulo do absurdo, conforme relatado pelo jornalista Ilimar Franco em sua coluna. 

Isso não se faz, a não ser com segundas e terceiras intenções. Não foi erro material", como os investigadores alegaram, nem mera trapalhada, foi obra do comitê eleitoral da campanha tucana de terceiro turno.

As tartarugas do ministro da Justiça

Das duas tartarugas que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tinha que cuidar, uma já fugiu; a outra está escondida debaixo de seu nariz.

A defesa da autonomia da Polícia Federal, que é de uma obviedade gritante, não resolve uma dúvida crucial: a PF do Paraná tem autonomia para varrer a sujeira do PSDB para debaixo do tapete, ao sabor da preferência partidária de alguns investigadores?

Está claro que o comando da PF no Paraná tem autonomia suficiente para não ser aparelhada pelo PT, nem pelo PMDB, mas pode gozar de autonomia para ser aparelhada pelo PSDB?

Se depender do ministro Cardozo, claro que sim - é para isso que serve a autonomia - para que qualquer órgão público faça o que bem entender, com base nas conveniências de seus servidores.

Por sorte, ao alargarem o tamanho do escândalo, para que ganhasse ares superlativos - suficientes para serem aproveitados por uma oposição que, incapaz de ganhar eleições presidenciais, só vê saída no impeachment -, os investigadores cometeram um erro crasso. Comprometeram todo o sistema político. Excelente ideia.

A rigor, todo aquele que recebeu doações de qualquer dos envolvidos no escândalo deveria ter seu mandato cassado.

Considerando que a Polícia Federal paranaense chegou à conclusão de que não existe almoço grátis, de cada 10 parlamentares eleitos, pelo menos 4 deveriam ser impedidos de assumir o mandato. Agora, ou vai ou racha.

A investigação que Gilmar Mendes determinou que se faça contra as contas da campanha de Dilma, com uma força tarefa formada por TCU, Receita Federal e Banco Central, deve ter uma similar para Aécio e todos os demais candidatos, à exceção dos do PSOL, PSTU e PCO - os únicos que se livraram do pavoroso expediente de receber "doações" de empresas.

É uma pena que o anticomunismo dos investidores encarregados da operação os impeça de chegar à conclusão, em seu relatório, de quem ninguém presta na política nacional, salvo os comunistas. Todos os demais partidos, nessa lógica, estão infestados de ladrões.

Se negarem vinculação com o PSDB e continuarem a recusar simpatia aos comunistas, aos delegados paranaeses restará apenas o movimento Punk - se for essa a opção, contarão doravante com meu respeito.

Anedotário do Gilmar

Em qualquer escândalo, quem quer desviar para longe o faro da impensa precisa dar carne aos leões. Só assim se consegue conduzir o olhar para longe de quem se quer proteger e em direção a quem se quer atacar.

Pela milésima vez, uma operação-abafa é feita para esconder a sujeira da corrupção praticada pelo PSDB para debaixo do tapete, tal como foi feita com os mensalões do PSDB e do DEM, com o apoio do oligopólio midiático.

No STF, o ministro Gilmar Mendes vai na mesma linha. Mantém trancada há sete meses uma decisão que já conta com maioria do STF para abolir o financiamento empresarial de campanhas. Com Natal, Ano Novo e Carnaval, a decisão sequestrada por esse pedido de vistas fará aniversário em breve.

Não satisfeito, o ministro ainda se deu ao luxo de nos brindar com a piada, contada com sua voz de coveiro, de que o mensalão deveria ter ido para o juizado de pequenas causas.

A gracinha ocupou as manchetes como se fosse um desabafo, quando não passa de deboche com as instituições.
O anedótico Gilmar Mendes finge que o problema não é com ele, nem com o financiamento de privado, nem com empreiteiras, nem com corruptos que são sócios de políticos e partidos. O único problema - dele, pelo menos - é com o PT. O resto pouco importa.
 
No exato momento em que Gilmar fazia sua graça, a segunda tartaruga sob os cuidados de José Eduardo Cardozo fugia velozmente em plena Esplanada dos Ministérios.

Enquanto isso, tucanos e democratas continuam se fazendo de freiras castas pregando no bordel, mas sem dispensar as notas dobradas das empreiteiras, presas em suas apertadas calcinhas.

Mas que fique bem claro: não são calcinhas vermelhas, são pretas. Aí pode, sem problema


Empresário nega doação e irá processar delator

Beltrão informou que em 2010 sua empresa doou R$ 150 mil para o então candidato ao Senado Humberto Costa. "Eu sou um homem que preza a transparência e a honestidade. O dia em que eu mentir eu morro do coração. Humberto Costa é meu amigo de infância, mas nunca me pediu colaboração de campanha."
Abaixo a íntegra da nota de Mário Beltrão enviada ao 247.
Nego peremptoriamente a afirmação de ter pedido ao sr. Paulo Roberto qualquer contribuição financeira à campanha do senador Humberto Costa ao Senado em 2010. Não pedi nem recebi qualquer autorização para fazer gestão dessa ordem;
No que diz respeito ao sr. Paulo Roberto, declaro que o conheço e mantive com ele relação institucional, devido à sua condição de diretor de Abastecimento da Petrobrás e responsável pela implantação das refinarias da empresa , e da minha condição de presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (ASSINPRA). Como presidente dessa entidade lutei, por mais de uma década, pela implantação da refinaria em Pernambuco, ultrapassando várias gestões dos governos Federal e Estadual;
Afirmo que sou titular de empresa que há 32 anos trabalha para a Petrobrás e que ao longo de todo o período em que o senhor Paulo Roberto Costa ficou à frente da Diretoria de Abastecimento não tive nem tenho qualquer contrato vinculado a essa Diretoria.
Informo ainda que aguardo que seja tornado público de forma oficial esse processo, quando então, tanto eu como pessoa física quanto a associação como entidade representante de classe, iremos tomar as medidas cabíveis em todos os níveis.
Mário Beltrão

Aposentadoria de deputados pode subir 400% no RS




Os deputados gaúchos esperaram o final da atual legislatura para votar, sem alarde e em tempo recorde, um projeto de lei complementar (PLC) apresentado pela mesa diretora da Assembleia Legislativa que institui um regime especial de aposentadoria parlamentar. O Plano de Seguridade Social dos Parlamentares, apresentado há apenas duas semanas e que será votado em plenário já na próxima sessão ordinária, na terça-feira, determina que os deputados deixem de fazer parte da base do Regime Geral de Previdência do INSS, cujo teto salarial é de R$ 4.390,24, e passem a receber proventos integrais - R$ 20.042,34 brutos em 2014 - com 35 anos de contribuição e 60 anos de idade.
O projeto é uma cópia literal do Plano de Seguridade Social dos Congressistas, que vigora no âmbito da Câmara e do Senado desde 1º de fevereiro de 1999 e que é alvo de contestação judicial. Para tornar o projeto menos antipático à opinião pública, os deputados concordaram com uma contribuição de 13,25% sobre o vencimento bruto - alíquota descontada pelos servidores estaduais - ao invés de pagar os 11% de contribuição do regime geral, que incide sobre o teto. A proposta deverá ser aprovada com facilidade.(De O Globo)

Lava Jato: ' Como os jornais seguem manipulando dados'

: O jornalista Luciano Mrtins Costa mostra em um artigo como os grandes jornais procuram manipular os dados que são vazados da "operação lava jato"ou seja como sempre as manchetes são do tipo da foto acima, visto que a maioria das pessoas só lêm as manchetes, esta é a manchete da Folha de São Paulo pior é que os outros jornais não citam que existem parlamentares do PSDB, DEM.
veja abaixo o artigo:

O jornalismo envergonhado
A semana do grande escândalo se encerra em tom de anticlímax, com os jornais informando que a Justiça encontrou apenas 7% do que esperava bloquear nas contas dos acusados no escândalo da Petrobras. O rastreamento do dinheiro em bancos da Alemanha, Canadá, China, Estados Unidos, Holanda, Uruguai e conhecidos paraísos fiscais encontrou contas zeradas e apenas R$ 47,8 milhões, dos R$ 720 milhões estimados pela contabilidade da investigação.
Perde impacto, portanto, a principal expectativa criada pela imprensa em torno do caso que envolve as maiores empreiteiras do país. Por outro lado, os jornais seguem manipulando dados do esquema de corrupção no campo partidário.
A tentativa de concentrar as acusações no núcleo governista ganha um caso patético na reportagem publicada pela Folha de S.Paulo na sexta-feira (21/11), sob o título "Dono da UTC tinha contato com pessoas ligadas a PT e PSDB" (ver aqui). Lá no pé do texto, o leitor paciente vai ficar sabendo que um desses contatos era com um ex-executivo do Banco Itaú que coletou doações da empreiteira para a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República.
No dia anterior, a edição digital da Folha-UOL tinha publicado outro texto (ver aqui) com o seguinte título: "Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e oposição". Ali, o principal destaque vai para parlamentares de menor expressão nacional, como três deputados do Partido Progressista eleitos no Paraná, além de citação à senadora Katia Abreu (PMDB-TO), que trocou recentemente a oposição pela bancada governista.
O levantamento se concentra nos partidos da base aliada, e deixa em segundo plano, no rodapé, figuras mais representativas, como as do senador José Serra e Antônio Anastasia, ex-governador de Minas Gerais, ambos do PSDB, além do deputado federal Ronaldo Caiado e seus colegas recém-eleitos José Carlos Aleluia, Alberto Fraga e Alexandre Leite, todos do Democratas.
Alguém pode imaginar um título como "Aécio Neves foi financiado por empresas investigadas na Lava Jato"? Ou "José Serra também recebeu doações de empreiteira na Lava Jato"?
A jogada da Folha de S.Paulo chega a ser ridícula, mas pior ainda é a edição dos outros jornais, ao omitir completamente a informação que a Folha tenta esconder, numa espécie de jornalismo envergonhado.
Os números da corrupção
É errado levantar suspeitas sobre todas as doações de campanha, mas, sem o viés partidário que domina a mídia tradicional no Brasil, qual seria a prática mais coerente com o bom jornalismo?
Em condições normais de sanidade nas redações, o principal destaque iria para os nomes mais vistosos. Portanto, Aécio Neves, José Serra e Antônio Anastasia seriam citados na abertura do texto, porque atrairiam mais curiosidade do leitor. Por que, então, eles aparecem apenas no rodapé?
Porque os editores sabem que não podem deixar de publicar toda a lista que lhes caiu nas mãos, mas também não desconhecem que, nas redes sociais, a maioria só vai ler o cabeçalho da reportagem.
No mais, o noticiário de sexta-feira (21) traz apenas relatos quase burocráticos com informações, declarações e dados colhidos seletivamente na rotina de vazamentos feitos pela polícia. Sem revelações bombásticas, a semana chegaria ao fim laconicamente, não fosse um corajoso artigo publicado também na Folha de S.Paulo pelo empresário Ricardo Semler (ver aqui), que nos anos 1980 se celebrizou por implantar em sua indústria, de maneira radical, os conceitos de gestão democrática e reengenharia corporativa.
Filiado ao PSDB há muitos anos, Semler conta que a empresa que herdou do pai, a Semco, deixou de vender equipamentos navais à Petrobras desde os anos 1970, porque era impossível fazer negócios com a estatal sem pagar propina. Além disso, observa, "o que muitos não sabem é que é igualmente difícil vender para muitas montadoras e incontáveis multinacionais sem antes dar propina para o diretor de compras".
Semler lembra que em anos anteriores a corrupção roubava 5% do Produto Interno Bruto do Brasil; esse índice caiu para 3,1% e agora é calculado em 0,8% do PIB. "Onde estavam os envergonhados (que fazem passeatas) nas décadas em que houve evasão de R$ 1 trilhão – cem vezes mais do que o caso Petrobras – pelos empresários?", questiona.
A novidade, de acordo com o articulista, é que os porcentuais da propina caíram, o que, segundo ele, justifica o título instigante do artigo: "Nunca se roubou tão pouco".
Está aí uma boa pauta para as edições de domingo.

FEM sob risco financeiro

Do Jornal do Commercio
Os problemas envolvendo o andamento das obras relacionados ao Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM) fez acender o sinal de alerta no Palácio do Campo das Princesas. O governador João Lyra Neto (PSB) enviou, na última quinta-feira, um projeto de lei alterando a redação do texto que institui o FEM.
Na proposta, o governador pede que seja retirada a obrigatoriedade do repasse do Fundo Rodoviário, Ferroviário e Aquaviário de Pernambuco (Furpe) ao FEM. Deste modo, uma das principais fontes de recursos do programa não repassará mais valores mensais para financiar o Fundo, caso o projeto seja aprovado na Alepe.
De acordo com a lei 14.921/2013, o FEM seria composto por 50% das verbas do Furpe. A obrigatoriedade do repasse mensal está prevista no sexto parágrafo do artigo 2, que trata sobre as receitas que constituem o FEM. No texto encaminhado em regime de urgência à Assembleia, o governo estadual pede que as transferências sejam “meramente facultativas”. Desta forma, o Estado não terá mais uma fonte específica de recursos, o que pode ameaçar a continuidade do programa.
De acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA) referente ao ano de 2014, a previsão de recursos para o Furpe este ano era de R$ 276 milhões. Já LOA de 2013 tinha como meta transferir R$ 180 milhões para o Fundo Rodoviário. Pela lei atual, 50% desses valores deveriam ser repassados para financiar os projetos do FEM, o que revela que esta é a principal fonte de recursos do programa. Em 2013, o montante do fundo municipal foi de R$ 228 milhões e este ano chegou aos R$ 241 milhões.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), que é responsável pelo gerenciamento do programa, disse que não haverá impacto para as prefeituras. O órgão informou que os valores dos repasses estão mantidos e explicou que a alteração ocorreu porque a lei foi criada em 2013 e que o repasse do Furpe era específico para aquele ano. A Seplag não explicou de onde os recursos para o FEM serão retirados. Disse apenas que as verbas sairão do Tesouro estadual.
O FEM foi criado em 2013 pelo governo estadual com o objetivo de fazer o repasse de verbas para municípios de forma desburocratizada. Presidente da Associação Municipalista de Pernambuco, o prefeito José Patriota (PSB) preferiu não tecer comentários sobre o projeto. “Vou me inteirar do assunto. Não adianta falar sem saber do que se trata”, disse. Ele ainda afirmou que depois de avaliar o conteúdo do projeto, irá marcar um encontro com o governador eleito Paulo Câmara (PSB) para apresentar demandas dos prefeitos pernambucanos.

Humberto oferece abertura dos sigilos bancário, fiscal e telefônico para provar que não recebeu R$ 1 milhão de desvios na Petrobras

Foto: Agência Senado
Foto: Agência Senado
O  senador Humberto Costa, líder do PT no Senado,divulgou hoje uma nota em que nega que tenha recebido R$ 1 milhão do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras através do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, e coloca à disposição de todos os órgãos que atuam na investigação do caso a abertura de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, afirma que Paulo Roberto Costa teria denunciado o pagamento de R$ 1 milhão a Humberto Costa.

Leia a íntegra da nota emitida pelo senador de PE:

NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em relação à publicação do jornal o Estado de São Paulo deste domingo que relata supostas acusações do sr. Paulo Roberto Costa dirigidas a mim em delação premiada, afirmo que:,
1. Todas as doações de campanha que recebi na minha candidatura ao senado em 2010 foram feitas de forma legal, transparente, devidamente declaradas e registradas em minha prestação de contas à justiça eleitoral e inteiramente aprovadas, estando disponíveis a quem queira acessá-las;
2. Assim, nego veementemente ter pedido a quem quer que seja que solicitasse qualquer doação de campanha ao sr. Paulo Roberto;
3. Tal denúncia padece de consistência quando afirma que a suposta doação à campanha teria sido determinada pelo Partido Progressista (PP) por não haver qualquer razão que justificasse o apoio financeiro de outro partido à minha campanha;
4. Mais inverossímil ainda é a versão de que se o sr. Paulo Roberto não tivesse autorizado tal doação, correria o risco de ser demitido, como se eu, à época sem mandato e tão somente candidato a uma vaga ao Senado, tivesse poder de causar a demissão de um diretor da Petrobrás;
5. Causa espécie o fato de que ao afirmar a existência de tal doação, o sr. Paulo Roberto não apresente qualquer prova, não sabendo dizer a origem do dinheiro, quem fez a doação, de que maneira e quem teria recebido;
6. Conheci o sr. Paulo Roberto em 2004 e minha relação com ele se deu no campo institucional, no processo de implantação da refinaria de petróleo em Pernambuco, do qual participei assim como vários políticos, empresários e representantes de outros segmentos da sociedade pernambucana o fizeram;
7. Conheço e sou amigo de infância do sr. Mário Beltrão, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (ASSINPRA), que também foi partícipe da mesma luta pela refinaria. Porém, em nenhum momento eu o pedi e ele muito menos exerceu o papel de solicitar recursos ao Sr. Paulo Roberto para a campanha ao Senado de 2010.
8. Tenho uma vida pública pautada pela honradez e seriedade, não respondendo a qualquer ação criminal, civil ou administrativa por atos realizados ao longo de minha vida pública;
9. Sou defensor da apuração de todas as denúncias que envolvam a Petrobras ou qualquer outro órgão do Governo. Porém, entendo que isso deve ser feito com o cuidado de não macular a honra e a dignidade de pessoas idôneas. O fato de o sr. Paulo Roberto estar incluído em um processo de delação premiada não dá a todas as suas denúncias o condão de expressar a realidade dos fatos.
10. Aguardo com absoluta tranquilidade o pronunciamento da Procuradoria-Geral da República sobre o teor de tais afirmações, ocasião em que serão inteiramente desqualificadas. Quando então, tomarei as medidas cabíveis.
11. Informo ainda que me coloco inteiramente à disposição de todos os órgãos de investigação afetos a esse caso para quaisquer esclarecimentos e, antecipadamente, disponibilizo a abertura dos meus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Recife, 22 de novembro de 2014,
Humberto Costa
Senador da República