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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Armando pode ter apoio de partido da Frente

Candidato ao Governo aguarda decisão nacional da sigla (Foto: Leo Caldas/Divulgação)
Por Anderson Bandeira
Da Folha de Pernambuco
O candidato a governador Armando Monteiro Neto (PTB) poderá aumentar o seu arco de alianças, nesta reta final de campanha, com a adesão de mais uma legenda. O Partido Ecológico Nacional (PEN), que integra a Frente Popular, está prestes a mudar de lado, faltando 17 dias para as eleições. O anúncio foi feito ontem pelo secretário-executivo da legenda, Michel da Matta. Segundo ele, um pedido de mudança para a executiva nacional já foi encaminhado e a expectativa é que a decisão saia nos próximos dias.
“Fiz um pedido para o partido sair da Frente Popular e seguirmos juntos com Armando. Só estou esperando o posicionamento da nacional. Mas o que é certo é que teremos modificações. O Paulo Câmara disse ontem (anteontem) que tinha o apoio de 21 partidos no debate, mas ele não conte com o PEN”, afirmou Michel.
Além da troca de palanque, ele também pediu a destituição da executiva estadual, que é presidida pelo secretário de Relações Institucionais da Prefeitura do Recife, Fred Oliveira. Os dois pedidos, segundo Michel, são porque tanto o PSB quanto Fred não cumpriram com o combinado estabelecido, desde que o partido aderiu à base do Governo.
“Eu era o presidente do partido e trouxe para apoiar Eduardo. Ficou acertado com o PSB e a minha nacional que nós iríamos apoiar o PSB. Na época, eu nomeei Fred como o presidente para que o partido tivesse representatividade e crescesse no Estado. Ficou definido também que eles apoiariam as candidaturas de um estadual e um federal. Só que nada foi feito” disparou.
Michel contou também que tendo o pedido deferido, lutará para retirar os segundos que o PEN cedeu à Frente. Nos bastidores, comenta-se que suas críticas teriam sido motivadas porque Fred não teria o indicado para a vice-presidência. Procurado pela reportagem, o presidente não foi encontrado até o fechamento desta edição. Curiosamente, se a decisão for aceita, o partido voltará ao ninho petebista. Em outubro do ano passado, o até então dirigente do PEN era João Paulo da Costa, filho do deputado federal Silvio Costa, e a legenda apoiava Armando Neto.
Por uma decisão da nacional, com apoio de Michel, João Paulo perdeu o comando da sigla. Versões extraoficiais dão conta de que a decisão teria sido articulada pelo ex-governador Eduardo Campos com o presidente nacional do PEN, Adilson Barros.

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