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Os promotores criminais que passarão a atuar nos municípios de Itaíba e Águas Belas, no Agreste do Estado, a partir da próxima segunda-feira (21), farão um rodízio para tornar o trabalho mais impessoal e agilizar os processos pendentes nas comarcas. Esse novo modelo, adotado após o assassinato do promotor Thiago Faria, na última segunda-feira (14), foi apresentado ontem (16) pelo procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon.
Segundo ele, a tática minimizará os riscos de atentados e homicídios contra esses profissionais.
Ao todo, seis promotores que atuam hoje em quinze municípios, sob jurisdição da Comarca de Garanhuns, irão se revezar nas duas cidades. Os promotores terão escolta de viaturas da Polícia Militar e, além disso, foi solicitado ao Tribunal de Justiça que designe um juiz com exercício pleno para atuar na Comarca de Itaíba.
Ao todo, seis promotores que atuam hoje em quinze municípios, sob jurisdição da Comarca de Garanhuns, irão se revezar nas duas cidades. Os promotores terão escolta de viaturas da Polícia Militar e, além disso, foi solicitado ao Tribunal de Justiça que designe um juiz com exercício pleno para atuar na Comarca de Itaíba.
Fenelon disse que
ainda está fazendo um levantamento do número total dos documentos que
estão parados na comarca de Itaíba. Segundo ele, Thiago Faria se averbou
suspeito em dezesseis processos que envolviam parentes da sua noiva, a
advogada Mysheva Freire Ferrão Martins, integrante da família do
ex-deputado Claudiano Martins, considerada influente na região e cujos
membros foram citados na CPI da Pistolagem.
Essa quantidade de processos, que terminaram encaminhados para outros promotores, chamou a atenção da Corregedoria do MPPE, que já havia determinado a remoção do promotor para a comarca de Jupi depois de uma inspeção.
O procurador-geral disse também ter alertado o Conselho Nacional do Ministério Público sobre a situação na região. “É uma forma de o conselho pressionar junto ao Conselho Nacional de Justiça para o andamento dos processos”, afirmou.
Essa quantidade de processos, que terminaram encaminhados para outros promotores, chamou a atenção da Corregedoria do MPPE, que já havia determinado a remoção do promotor para a comarca de Jupi depois de uma inspeção.
O procurador-geral disse também ter alertado o Conselho Nacional do Ministério Público sobre a situação na região. “É uma forma de o conselho pressionar junto ao Conselho Nacional de Justiça para o andamento dos processos”, afirmou.
Diario de Pernambuco.
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