Do Folhape
Estudantes e trabalhadores já se concentram na praça do Derby, na
área Central do Recife, para o ato nacional pelo transporte público de
qualidade e redução das passagens. Por volta das 12h30, cerca de 50
pessoas já se encontravam no local.
O profissional de T.I. Leonardo Hermínio, 25 anos, chegou à praça com
cartolina, pilotos e máscaras. “Consegui pedindo doações às empresas:
cartazes, bandeiras, hidrocor e pilotos para ajudar na mobilização. Meu
chefe me liberou mais cedo e estou aqui para distribuir pro pessoal que
queira fazer algo”, comentou.
Ativista de outros protestos, quem estava na praça do Derby também
era a senhora Josília Riberiro da Silva, de 55 anos. “Eu vim para ver o
protesto, para acalmar essa juventude”, disse. Perguntada sobre o que
falta melhorar em Pernambuco, comenta. “Tudo. Transporte, saúde,
educação”.
O enfermeiro Djailton Oliveira, de 21 anos espera um grupo de amigos
para participar também do Ato Médico, que acontece às 15h, próximo ao
Bradesco do Derby. “Estamos aqui para representar o Brasil, para o fim
das PEC, de Feliciano”. Seu colega de trabalho, Alex Nabinger, de 33
anos, também estará presente nos protestos. “Muita coisa no Brasil está
fora de ordem. Os atos são uma causa nobre, mas devem ser feitos de
forma organizada”, falou.
Quem compartilha do mesmo pensamento é o estudante de Ciências
Contábeis Adriano Abner, de 18 anos. Com uma bandeira do Brasil, o
garoto soube dos atos pelos professores e pelas redes sociais. “É uma
forma de defender nosso Brasil. Muita coisa tá certa, mas muita também
está errada. Os investimentos estão desproporcionais e protestar de
forma pacífica é o que pode resultar em algo positivo”, explicou.
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