O
governador Eduardo Campos assinou, na manhã desta quinta-feira (20/06),
ordens de serviço para o início das obras de reforma e ampliação de
três das maiores emergências da rede estadual de saúde: os hospitais da
Restauração, Getúlio Vargas e Agamenon Magalhães. As intervenções somam
R$ 37,2 milhões e garantem o aumento da capacidade de atendimento, além
da modernização das estruturas dos hospitais. Todas as obras ficam
prontas em dez meses.
No
Hospital da Restauração (HR), maior emergência do Norte/Nordeste, as
obras abrangem a reforma das emergências de adultos e pediátrica, a
melhoria no acesso das equipes de resgate e a implantação de um completo
Centro de Diagnóstico, que passará a contar com dois tomógrafos, exames
de Endoscopia, Angiografia e Ressonância Magnética. Com a nova
estrutura e os novos serviços, os pacientes com aneurismas cerebrais
ganharão uma importante terapia, a embolização, que evita a ruptura da
artéria, garantindo que o sangue chegue de maneira adequada ao cérebro.
Referência
em cardiologia, o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), que completou 60
anos de existência na última terça-feira (18/06), ganha de presente o
maior pacote de obras de sua história. Com investimento total de R$ 12
milhões, haverá reforma da emergência cardiológica do sexto andar, onde
será construído um prédio anexo, com cinco pavimentos. Este espaço,
abrigará o ambulatório, o setor administrativo e o estacionamento do
HAM. A emergência será ampliada em 177%, passando dos atuais 18 leitos
para 50 vagas, além de oferecer consultas em diversas especialidades
médicas (Ginecologia, Obstetrícia, Pediatria, Endocrinologia, Clínica
Cirúrgica, Cirurgia Vascular e Cardiologia). Também haverá duas salas
destinadas às pequenas cirurgias. Ao final das obras, que abrangem uma
área total de 8,1 mil metros quadrados, o Agamenon terá alcançado uma
ampliação de 20,5% no número de leitos, passado de 400 para 482.
Já
o Hospital Getúlio Vargas (HGV) também terá uma nova emergência, que
com a reforma passará dos atuais 50 para 100 leitos. Além disso, o
hospital contará com salas sinalizadas de acordo com a gravidade do
paciente, o que facilita a classificação de risco dos doentes (com
prioridade para os casos mais graves). Ao todo, serão investidos R$ 5,2
milhões no projeto.
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