FORTALEZA – A reunião de hoje da Superintendência do Desenvolvimento
do Nordeste (Sudene), em Fortaleza, com a presidente Dilma Rousseff e
governadores da região, evidenciou a divisão que o PSB enfrenta desde
que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, se tornou provável
candidato à Presidência da República. Enquanto Campos adotou tom de
cobrança em relação a Dilma, seu colega e correligionário do Ceará, Cid
Gomes, se pautou pelos elogios. Cid e seu irmão, Ciro Gomes, defendem o
apoio do partido à reeleição de Dilma, já lançada pré-candidata pelo
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O governador do Ceará disse ontem, durante solenidade, que nunca
havia visto nenhum presidente “que tenha tratado com tanta atenção e
solidariedade as demandas de governadores, prefeitos e deputados que
sentem o drama da seca”. A presidente retribuiu o afago, enviando
“cumprimento especial” ao governador cearense, “parceiro” do Governo
Federal.
Durante entrevista coletiva, após o anúncio das medidas que serão
adotadas pelo Governo Federal, o socialista disse que a presidente fez
mais do que era esperado. “Das reivindicações daqui, todas foram
atendidas e no grau de intensidade maior do que demandávamos”, comentou.
Segundo ele, havia um pleito para que programas como o Garantia Safra e
o Bolsa Estiagem fossem prorrogados até julho, mas a presidente
garantiu que os benefícios se estenderão até os efeitos da seca
perdurarem.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que é da
cota do PSB, também defendeu o Governo Federal, quando citou algumas
ações adotadas pela presidente Dilma. “Caminhamos muito bem do ponto de
vista da proteção social, o governo dá essa face nova à seca”, comentou.
Ele ainda afirmou que o Governo deu passos importantes em projetos de
infraestrutura hídrica.
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