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sábado, 7 de julho de 2012

ARTIGO DE OPINIÃO : FOI DADA A LARGADA EM ANGELIM


Foi dada a largada!

Desde ontem, com os registros oficiais das candidaturas a prefeito de Angelim, foi dada a largada para a disputa ao cargo que levará um dos candidatos ao Palácio Municipal de nossa cidade. Faremos uma avaliação das candidaturas. Desde já, queremos dizer que, com certeza, haverá divergência de nossa opinião; pois, assim como um técnico de futebol, cada uma tem sua escalação, como também tem sua opinião em relação às candidaturas aí expostas.
A candidatura do atual prefeito Marco Calado tem como ponto forte a experiência de disputar política, sendo vitorioso em três oportunidades. Conta com a máquina da prefeitura; tem uma gama de candidatos a vereador o apoiando e conta também com a força da tradição familiar. Ponto Negativo: não fez uma grande administração; estabeleceu seu favoritismo por meio de empreguismo. Seus maiores feitos foram obras do governo federal, portanto, independente de qual fosse o prefeito, viria de qualquer jeito. Pesa contra ele o desejo de renovação verificada em várias pesquisas feitas na cidade. A saúde também sofre fortes críticas; a mesma é um grande problema na administração.
A candidatura do empresário Douglas tem como ponto positivo sua juventude, o que representa o desejo de renovação. Conta também com a tradição familiar e o “know how” político do seu tio, o ex-prefeito Samuel Salgado. Ponto Negativo: não tem experiência política. Sua candidatura representa uma incógnita e pesa sobre seus ombros o desgaste da última administração do seu padrinho político, o ex-prefeito Samuel Salgado.
A candidatura do Vereador Oliveira tem como ponto positivo: sua juventude. É detentor de um mandato de vereador sendo o 3º mais votado nas últimas eleições municipais. Tem o total apoio do seu partido, o PT e de várias lideranças de nível nacional e estadual, como o senador Humberto Costa, Pedro Eugênio, o prefeito do Recife João da Costa, deputado Estadual Manoel Santos, instituições: sindicato rural e FETAPE. Ponto Negativo: seu trabalho como oposição ficou muito a desejar. Não possui tradição familiar na política e com o rompimento feito com o PSB acabou dividindo o mesmo eleitorado, o que será um dificultador para sua eleição.
Desejo a todos os candidatos boa sorte e que façam uma disputa de alto nível em que prevaleça o debate das ideias e projetos para nossa cidade; que não haja nenhum tipo de baixaria ou violência, já que Angelim é uma cidade pacífica e ordeira. Cabe aos eleitores decidirem o que é melhor para nossa cidade e que os perdedores respeitem a decisão soberana do nosso povo.
Texto escrito pelo colaborador do blog: Professor José Fernando da Silva, Graduado em História pela UPE: Garanhuns-PE.

EDUARDO VIRA PIVÔ DA SUCESSÃO DE DILMA


eduardo campos Eduardo Campos vira pivô da sucessão de Dilma

DO BLOG DE RICARDO KOTSCHO

De uma semana para outra, as eleições municipais viraram apenas pano de fundo para os atores que se movimentam no palco já pensando na sucessão de Dilma Rousseff em 2014.
Entre eles, ganha cada vez mais destaque o governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB. Campeão de votos nas eleições de 2010, Campos rapidamente ganhou projeção nacional e se tornou peça-chave no tabuleiro da sucessão presidencial.
Até a presidente Dilma, candidata natural à reeleição, que pretendia se manter distante da campanha eleitoral deste ano, viu-se obrigada a entrar no jogo.
O racha do PT com o PSB em Belo Horizonte, a exemplo do que já havia acontecido no Recife e em Fortaleza, foi a gota d´água para deflagrar um processo previsto para acontecer só após as eleições de outubro.
Em Belo Horizonte, entraram em cena os principais personagens que se movimentam para 2014, levando Dilma a agir com rapidez para não perder o controle do jogo sucessário.
Ao rifar o PT da chapa de vereadores e provocar o rompimento com seu tradicional aliado, o socialista Eduardo Campos, de um lado, e o senador tucano Aécio Neves, de outro, com a prestimosa ajuda de Ciro Gomes, procuraram isolar o partido de Dilma e Lula em Minas.
Estava tudo certo para se repetir este ano em Belo Horizonte a dobradinha do prefeito Márcio Lacerda, político do PSB ligado a Ciro Gomes, com um vice do PT numa coligação com o PSDB de Aécio Neves, mas a disputa de 2014 precipitou o desenlace.
Dilma chamou ao Palácio do Planalto a responsabilidade de bancar a candidatura petista do ex-ministro Patrus Ananias, convocando vários ministros para montar uma aliança competitiva capaz de derrotar ao mesmo tempo Eduardo Campos e Aécio Neves, dois possíveis adversários, juntos ou separados, em 2014.
Até outro dia, o nome de Campos aparecia muito como provável vice de Dilma nas próximas eleições presidenciais, cacifando-se para ser o candidato dela e de Lula em 2018. Atento às circunstâncias e às mudanças do vento, o governador pernambucano resolveu alçar vôo próprio desde já ao se desfazer da aliança com o PT em algumas importantes capitais do país.
Em outra frente, ele articula há tempos uma parceria com o PSD de Gilberto Kassab com o objetivo de se fortalecer na região sudeste, já que o seu PSB tem maior expressão no norte-nordeste.
Como uma coisa puxa a outra, a turma de José Serra, da qual faz parte o mesmo Kassab, que estava só na espreita do rolo em Belo Horizonte, aproveitou para colocar o bico de fora e, numa penada só, tenta agora derrubar do poleiro o PT, o PSB e Aécio Neves, o principal adversário no ninho tucano. Para derrotar Aécio, vale tudo, até o PSD se aliar ao PT em Belo Horizonte.
Um dos porta-estandartes de Serra, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), resolveu abrir o jogo sobre os objetivos do grupo em matéria de Catia Seabra, publicada na "Folha" desta quinta-feira:
"PSB e PSD, dois planetas viajando pelo espaço público em órbitas independentes do PT, que se arvora em centro do sistema polar: esse poderá ser um dos reflexos mais importantes das eleições municipais sobre o quadro nacional".
Os partidos de Campos e Kassab tornaram-se o objeto de desejo dos tucanos paulistas para enfrentar o PT em 2014. Eleições municipais? Ninguém mais fala nisso. Todo mundo agora só pensa na sucessão de Dilma, que acabou de completar apenas 18 meses de governo. Serra, por exemplo, nunca pensou em outra coisa.
A disputa municipal é apenas um detalhe. Da mesma forma, o PT de Lula joga todas as suas fichas na capital paulista, fazendo alianças complicadas e abrindo mão de outras cidades importantes, já pensando na sucessão estadual em 2014.
Quem sai ganhando com tudo isso, por enquanto, é Eduardo Campos, o neto de Miguel Arraes, que se tornou o pivô da sucessão de Dilma.
Como se vê, o jogo é complicado, briga para cachorro grande

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A ELEIÇÃO DE GARANHUNS VAI TERMINAR EMPATADA ? VEJAM SÓ !

Deu no Blog do Jornalista Roberto Almeida, veja: 
O candidato do PSDB à prefeitura de Garanhuns, Silvino Andrade Duarte,disse que entrou nessa baseado em pesquisas, revelando ter números internos que o apontam em primeiro lugar na disputa pelo voto. "Esse diz que está em 1º lugar nas pesquisas"

A Assessoria de Zé da Luz revela que as pesquisas internas do PHS não batem com as de Silvino. Segundo os correligionários do ex-prefeito de Caetés em todos os levantamentos feitos até agora os dois primeiros colocados são o deputado Izaías Régis e José Luiz Sampaio. Em umas o primeiro está na frente, em outras o segundo, mas sempre em condição de empate técnico. Esse também está em 1º lugar nas pesquisas.

O deputado Izaías Régis informou que o PTB fechou uma pesquisa eleitoral nesta quinta-feira, sendo colocados os nomes do petebista, de Silvino, Zé da Luz e Paulo Camelo. O resultado foi semelhante as anteriores, ou seja também está em 1º lugar.
E agora quem está com a verdade? cabe ao povo de Garanhuns decidir e resolver esse impasse ou empate. Com a bola o povo de Garanhuns.

GOVERNO DO ESTADO ANUNCIA MEDIDAS PARA MELHORAR A SEGURANÇA EM PE

Osvaldo Morais (esquerda) e Luís Aureliano de Barros Correia (Centro) assumem a Civil e a PM / Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem

Osvaldo Morais e Luís Aureliano  assumem a Civil e a PM

Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem

Um pacote de medidas para alcançar a meta de redução de 12% no número de homicídios - que o Estado não conseguiu atingir nos primeiros seis meses de 2012 - foi anunciado pelo governador Eduardo Campos na manhã desta sexta-feira, durante coletiva no Palácio do Campo das Princesas. Mais de 2 mil policiais serão convocados a partir de setembro para atuar nas Polícias Militar e Civil. Desse total, 1.612 serão PMs aprovados no último concurso da corporação, em 2009. O foco principal do plano é estimular os policiais, premiando os mais eficientes. A meta é, até o fim do ano, atingir ou ultrapassar o percentual estabelecido pelo programa Pacto Pela Vida.

O secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, anunciou, ainda, que o Estado irá abrir novo concurso público para preenchimento de 100 vagas de oficiais na PM e 20 no Corpo de Bombeiros. A data de realização da concorrência, entretanto, não foi divulgada. Também serão nomeados 50 médicos legistas dos 80 aprovados, que irão atuar no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife e no complexo da Polícia Científica de Caruaru, no Agreste, previsto para ser inaugurado em outubro. Agentes de polícia e escrivães também serão convocados, mas o quantitativo está sendo estudado. Wilson Damázio explicou que está tentando convocar os 640 que foram aprovados no último concurso, além de 120 delegados.
Outro incentivo fundamental para estimular os policiais foi em relação aos prêmios em dinheiro e ao valor das diárias do Programa de Jornadas Extras (PJES), que tiveram uma sensível majoração. Agora, as diárias irão variar de R$ 120 a R$ 270 para oito jornadas de 8h e 12h. O Prêmio de Defesa Social (PDS), antes pago apenas quando o Estado atingia a meta de 12%, agora será pago aos policiais que alcançarem a meta, independente da posição geral do Estado. Os valores irão variar de R$ 900 mil a R$ 4 mil. Na Polícia Civil, uma das mudanças mais significativas também foi a descentralização da Diretoria Geral de Operações (DGO), subdivida em quatro: da capital e da Região Metropolitana, da Zona da Mata e do Agreste, e do Sertão. As medidas devem entrar em vigor ainda em agosto, mas terão que ser aprovadas na Assembleia Legislativa.

Fonte: NE 10

ACIDENTE DE TRANSITO MATA COMANDANTE DA PM DE PALMARES


Um grave acidente terminou com a morte de dois oficiais da Polícia Militar por volta das 16h15 desta sexta-feira no cruzamento da Avenida Abdias de Carvalho com a Rua Carlos Gomes, entre eles o comandante do 10º Batalhão da PM de Palmares, tenente coronel Cláudio Galdino (foto), segundo o blog do radialista Adielson Galvão, da rádio Cultura do Nordeste AM, em Caruaru.
Ele estava como major Aburanjy, do mesmo batalhão, na viatura 450063, uma S-10 de placas PEH-5619, conduzida por um cabo não identificado quando, ao tentar desviar de outro veículo, seu motorista perdeu o controle da caminhonete e bateu em um poste. O cabo também se feriu e precisou de atendimento médico.
Muitos militares foram para o local saber mais detalhes do acidente e evitar o assédio da imprensa. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto de Medicina Legal (IML) estão no local fazendo as análises no carro e nos corpos. Devido ao acidente, o trânsito na Avenida Abdias de Carvalho foi bloqueado no sentido BR/Centro. O trânsito na área já está complicado. 
Publicado por magno martins

TRIBUNAL DE CONTAS DE PERNAMBUCO DIVULGA LISTA DEFINITIVA DOS FICHAS SUJAS

O Tribunal de Contas de Pernambuco divulgou a lista defitiva dos candidatos que estão incluidos na sua lista de, FICHAS SUJAS, veja os nomes no link abaixo.
 
Listagem-TC... .pdf 3.14 MB

quinta-feira, 5 de julho de 2012

É CAMPEÃO, É CAMPEÃO! UFA ATÉ QUE ENFIM, É CAMPEÃO !

O dia mais sonhado pelos corintianos e mais temido pelos rivais chegou. Muitos acreditavam que não estariam vivos para presenciar este momento, mas o Corinthians é campeão da Libertadores. Um dos maiores mitos do futebol brasileiro veio abaixo no gramado do Pacaembu na noite desta quarta-feira, quando o predestinado Emerson Sheik deu o primeiro título do Corinthians na história da Libertadores.
Com dois gols no segundo tempo, o atacante selou a vitória por 2 a 0 sobre o multicampeão Boca Juniors e pôs fim a uma longa espera da Fiel Torcida, que agora deixa para trás décadas de gozações de seus maiores rivais e uma lista de traumas na competição.
Foi um desfecho do jeito que o “bando de loucos” adora, com sofrimento, suspense e gols de raça. Sheik, que já havia sido herói na vitória sobre o Santos no primeiro jogo da semifinal, fez valer sua aura de talismã, construída com o tricampeonato brasileiro por três equipes diferentes em anos seguidos. Assim, se iguala no coração corintiano a nomes do olimpo alvinegro, como Basílio-1977 e Tupãzinho-1990.
Primeiro um gol de pé direito, aproveitando rebote dentro da área do Boca Juniors, depois um golaço arrancando com a bola dominada desde o meio de campo, em repertório que provavelmente elevará Emerson ao patamar dos maiores ídolos da história do Corinthians.
A vitória na final sobre o hexacampeão Boca, de Riquelme e companhia, coroa uma campanha quase perfeita, sem derrotas e apenas quatro gols sofridos em 14 partidas. O técnico Tite montou uma equipe que praticamente não passa sustos, e acaba contemplado com o mais importante troféu do futebol sul-americano. Foi uma trajetória para ninguém contestar, com sucessos no mata-mata em duelos nacionais diante de Vasco e Santos, em noites que o Pacaembu não vai esquecer.
O próximo desafio é o Chelsea de Lampard e Ramires, numa projeção de um duelo com os atuais campeões europeus no Mundial da Fifa no Japão, no final do ano. E assim como na trajetória da Libertadores, ninguém duvida que a Fiel estará do outro lado do planeta para cantar e empurrar o time até o fim e que a festa vai se arrastar por todo o segundo semestre.
Sem a badalação de outras incursões na Libertadores, ao contrário do time de Ronaldo Fenômeno e o da ‘era Marcelinho,’ a turma de Tite esculpiu sua campanha na edição 2012 do torneio baseada em uma estratégia defensiva bem-sucedida e muita eficiência nas moderadas ações ofensivas. Tite jamais se abalou com as críticas à cautela tática do sistema que montou e foi com ele até o fim.
Em comparação com o grupo campeão brasileiro do ano passado, o atacante Liedson perdeu espaço no time. Por sua vez, Chicão reconquistou a confiança de Tite e voltou a ser decisivo na zaga ao lado de Leandro Castán. No meio de campo, uma formação que blindou a confiança do torcedor contra os traumas passados, com o marcador implacável Ralf e o multitarefas Paulinho. Destaque também para a experiência de Alex, Danilo e, claro, Emerson Sheik.
A história do Corinthians campeão da Libertadores ainda reserva capítulos à parte para dois nomes que a Fiel conheceu neste ano. Cássio assumiu o gol na fase eliminatória, após falhas de Julio Cesar no Paulistão, e virou fundamental debaixo das traves. Na decisão, brilhou a estrela do reserva Romarinho, recém-contratado do Bragantino, autor do gol de empate na partida de ida contra o Boca em La Bombonera.
Apesar da festa da torcida no Pacaembu, o clima era de muita tensão do lado de fora e houve confrontos entre policiais e torcedores antes do jogo. Em campo, o nervosismo também era visível nos minutos iniciais. Em menos de cinco minutos, o 'esquentado' Erviti se estranhou com Paulinho e Ralf. Chicão e Mouche receberam cartões amarelos.

BAIXE O PÔSTER DO CORINTHIANS CAMPEÃO EM FOTO OU EM CARICATURA

Sob tensão, o Corinthians não conseguia impor sua tradicional marcação, enquanto os xeneizes aproveitaram o melhor início e pressionavam a saída de bola alvinegra com os dois volantes adiantados. O craque Riquelme tinha liberdade, transitava pela intermediária e era marcado apenas à distância.
O Timão conseguiu encaixar a marcação e equilibrou a partida levando mais perigo com jogadas de Alex e Emerson, que levantou os braços para incendiar as arquibancadas.
A partida seguiu sem muitas chances de gol e com a marcação se sobressaindo sobre a criação. No lado do Boca, os atacantes se mostraram lentos e pouco se via de Riquelme que perdeu disputa individual com Paulinho no centro e não conseguiu produzir com os homens das alas.
O Corinthians não permitia que o Boca levasse perigo, mas tinha dificuldades para acertar o passe e adiantar a marcação, uma de suas metas antes da partida. Danilo e Alex passaram a atuar mais pelo meio para preencher os espaços e a equipe teve as melhores chances, mas não assustou muito.
O que parecia ser 'sorte de campeão' apareceu quando o goleiro Orion sentiu uma lesão e saiu antes do intervalo. O reserva Sosa Silva entrou na meta argentina com a missão de parar o ataque corintiano.
O Boca gostava do empate e começou o segundo tempo já fazendo cera. Riquelme ganhava bastante tempo nos escanteios, pedindo espaço para os fotógrafos. Mas a estratégia de nada funcionou.
O Corinthians cresceu no jogo e foi coroado com um gol histórico de Emerson Sheik. Bonito como a explosão da torcida e os fogos que incendiaram o Pacaembu. Na cobrança do Alex, Danilo teve inteligência para dar um passe de calcanhar e o atacante estufou as redes para marcar seu quarto gol.
Após o jogo, o Corinthians manteve sua postura ofensiva, sem se esquecer de voltar para marcar. Dessa forma, neutralizava o Boca que deu pouco trabalho a Cassio, mesmo em desvantagem no placar.
E, iluminado, Emerson Sheik apareceu novamente para selar o título e levar a Fiel ao delírio aos 27 min. O atacante aproveitou o erro de Schiavi na saída de bola e teve tranquilidade para invadir a área e tocar rasteiro na saída de Sosa. Foi o quinto gol do artilheiro no torneio.
O Corinthians confirmou sua supremacia na partida e precisou apenas administrar o placar, enquanto o Boca se lançava ao ataque em tentativas desesperadas. Mas quando preciso, lá estava Cassio. Ainda houve tempo para Sheik ser substituído já nos acréscimos e sair lentamente de campo para irritar os jogadores do Boca. Mas foi só esperar o apito final e vibrar com a conquista das Américas pela primeira vez na história.
Publicado pelo site UOL

quarta-feira, 4 de julho de 2012

RANDS DEIXA O PT E ABANDONA A POLÍTICA


mauricio rands - foto agência câmara_

Através de uma “Carta ao Povo de Pernambuco” divulgada nesta quarta-feira, o deputado federal  

 Maurício Rands anuncia sua saída do PT, da política e do governo Eduardo Campos, que devolverá o mandato ao partido e que votará em Geraldo Júlio (PSB) para prefeito do Recife. Ei-la:
I-                 Venho aqui me comunicar diretamente com meus eleitores, companheiros, amigos e com o povo de Pernambuco, em especial com os militantes do Partido dos Trabalhadores – PT, que compartilharam comigo tantas lutas pela democracia e pela construção de uma sociedade melhor.
II-              Nas prévias internas de definição do candidato do PT e da Frente Popular, durante dois meses, participei de intenso debate sobre o Recife e a vida partidária. Interagi com os militantes, na compreensão conjunta de que a melhoria da condição de vida na cidade é um processo de construção coletiva no qual o partido tem grande responsabilidade em servir de exemplo na demonstração de práticas democráticas. Testemunhei todo o engajamento desprendido e consciente de milhares de pessoas nesse nobre debate. Destes militantes, levarei para sempre as melhores memórias e a eles sou profundamente grato.
III-          Depois da decisão da direção nacional do PT, impondo autoritariamente a retirada da minha candidatura e da do atual prefeito, recolhi-me à reflexão. Ponderei sobre o processo das prévias e sobre o momento político mais geral. Concluí que esgotei por inteiro minha motivação e a razão para continuar lutando por uma renovação no PT. Percebi terem sido infrutíferas e sem perspectivas minhas tentativas de afirmar a compreensão de que o ‘como fazer’ é tão importante quanto os resultados.
IV-          As diferenças de métodos e práticas, aliás, já vinham sendo por mim amadurecidas e acumuladas há algum tempo. Todavia, este processo recente fez com que as divergências ficassem mais claras e insuperáveis. Na luta pela renovação do partido, no Recife e em outros lugares, infelizmente, têm prevalecido posições da direção nacional, adotadas autoritária e burocraticamente, distantes da realidade dos militantes na base partidária.
V-             No debate das prévias, minha candidatura buscou construir uma legítima renovação por dentro do PT e da Frente Popular. Mas lutamos, também, para renovar os procedimentos com o objetivo de reforçar as práticas democráticas. Porém, setores dominantes da direção nacional do PT já tinham outro roteiro que não o debate democrático com a militância do PT no Recife e a sua deliberação. Ou seja, cometeram o grave equívoco de ter a pretensão de impor, a partir de São Paulo, um candidato à Frente Popular e ao povo do Recife.
VI-          Por não terem dialogado com a militância do PT no Recife, muito menos com a Frente Popular, ignoraram que existiam alternativas, procedimentais e de quadros, dentro do partido, que unificariam a Frente em torno de uma candidatura do PT. Com a decisão da direção nacional do PT, lamentavelmente, esta unidade resultou rompida.  Diante da minha discordância com essa ruptura provocada pela direção nacional do partido, concluí que cheguei ao fim de um ciclo na minha vida de militante partidário.
VII-      É nesse quadro que comunico aqui três decisões tomadas por mim. Primeiro, a minha desfiliação do PT. Segundo, a devolução do mandato de Deputado Federal ao partido. E, por último, meu afastamento definitivo do cargo de Secretário do Governo Eduardo Campos.
VIII-   Existiram diversas razões que me levaram a este caminho. A mais crucial dá-se no nível da minha consciência. Sempre agi, na vida e na política, com o maior rigor entre o que penso e o que faço.  Sempre cumpri os deveres da minha consciência.
IX-          Defendi nos debates partidários a renovação do modo petista de governar e a implantação de um novo modelo de gestão no Recife. Modelo capaz de aprofundar nossa concepção de democracia participativa e especialmente de trazer para a cidade métodos e ações que o Governo Eduardo Campos vem praticando de maneira exemplar e com reconhecimento inclusive internacional, mas que a administração do Recife não conseguiu implantar.
X-             Minha experiência como Secretário do Governador Eduardo Campos foi fundamental para entender a importância da política do fazer, com formas competentes e inovadoras de gerir os recursos públicos, atrair investimentos privados e promover a inclusão social.
XI-          Ainda nos debates das prévias, defendi a renovação das práticas e dos quadros partidários, bem como a melhoria da articulação política do governo municipal com o parlamento, os partidos da base e a sociedade civil organizada. Nesses 32 anos de militância, dediquei grande parte de minha vida a fortalecer o campo democrático-popular, lutando para aumentar a participação e consciência política do nosso povo.
XII-      Amadureci as decisões que acabo de tomar com base em fatos altamente relevantes que impactaram minha consciência de cidadão. Entre estes, a opção da quase totalidade da Frente Popular pela indicação de Geraldo Júlio como candidato a Prefeito do Recife. Trabalhei diretamente com Geraldo Júlio e sou testemunha de como ele foi central para o sucesso do Governo Eduardo Campos. Acredito que Geraldo Júlio é o quadro mais preparado para atualizar e aperfeiçoar a gestão municipal do Recife. Implantando na cidade o que o Governador Eduardo Campos está fazendo em Pernambuco, ele vai melhorar concretamente a vida do povo do Recife.
XIII-   Estou consciente de que o nosso povo vai entender o significado da escolha de um novo quadro para transformar as práticas político-administrativas na cidade. Geraldo Júlio vai representar a renovação dentro de uma frente política que – espero – seja mantida, mesmo com o lançamento de duas candidaturas no seu campo.
IX- Como esta posição tem graves implicações para minha vida partidária, decidi que devo sair do PT e, com dignidade, devolver meu mandato ao partido. E como gesto concreto de que não se trata de um jogo menor, de barganha por espaços de poder, decidi também sair definitivamente do Governo Eduardo Campos. Esse é o custo, sem dúvida elevado, de ser fiel à minha consciência cidadã. Saio da vida pública e da política partidária para exercer ainda mais plenamente a cidadania.
Recife, 03 de julho de 2012
Maurício Rands

terça-feira, 3 de julho de 2012

PSB PODE OU QUER ANTECIPAR PROJETO DE 2014 ?


(Foto: ABr)

AE – O afastamento do PT nas disputas municipais pode antecipar para 2014 o projeto do PSB de lançar o presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na corrida pela Presidência da República, inicialmente previsto para 2018. A tese da candidatura própria já ganhou novos adeptos no PSB, no embalo do fortalecimento da liderança nacional de Campos e do rompimento de parcerias estratégicas com o PT no Ceará, em Pernambuco e em Minas Gerais.
Dirigentes do PSB afirmam que já está em curso o processo de libertação do PT, que sempre pede apoio, mas resiste a apoiar aliados. “O resultado das eleições deste ano pode determinar que nossa alforria ocorra antes de 2018″, prevê otimista o deputado Júlio Delgado (MG), um dos poucos membros da cúpula socialista que assume de público a queixa generalizada por conta da resistência dos petistas em apoiar aliados.
Diante deste cenário, expoentes do PT temem os reflexos futuros do afastamento. O ex-ministro José Dirceu foi um dos que passou recibo da preocupação com o impacto da reviravolta na capital mineira, onde o PT saiu da chapa da reeleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB). “O fim da aliança em Belo Horizonte, depois de ter ocorrido o mesmo em Recife e Fortaleza, põe em risco o acordo nacional entre os dois partidos”, disse Dirceu em artigo postado em seu blog.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O CENÁRIO POLÍTICO DE ANGELIM JÁ ESTÁ MONTADO

No último sábado 30 de junho, os principais partidos de Angelim realizaram suas convênções, A principal delas foi realizada no clube ARA e congregou os partidos da base do atual Prefeito, onde foram lançadas as candidaturas do atual Prefeito Marco Calado (PSD) e como seu Vice o também atual vice Josemir Miranda, vale resaltar que a candidatura do atual Prefeito precisa ser viabilizada na justiça, pois o mesmo teve seu nome enquadrado nas listas de fichas sujas publicadas pelos TCE e TCU, já que teve contas rejeitadas pela Camâra dos Vereadores. A referida chapa tem o apoio de um exercito de 28 candidatos a Vereadores o que a torna fortissima, além de contar com a maquina do Poder Municipal. Pelo lado da oposição foram formados dois palanques, o que poderá enfraquecer o poder das oposições, já que o bom senso indicaria a união dos palanques. De um lado, a chapa é encabeçada pelo atual Vereador Oliveira (PT) como candidato a Prefeito e como Vice o jovem Felipe, essa chapa tem apoio de 9 candidatos a Vereadores e teve a sua convenção realizada na Camâra dos Vereadores. A outra chapa das oposições realizou a sua convênção na Escola Azarias Salgado,  nela foram lançados como candidato a Prefeito o jovem Farmaceutico Douglas Cavalcanti(PSB) e como campanheira de chapa para Vice-prefeita a Professora Maria Cicera. Essa chapa conta com o apoio de 6 candidatos a Vereadores. Mais até o dia 7 de outubro data das eleições, poderemos ter ainda mudanças nas referidas chapas. Mais agora o jogo começou e a população é quem vai decidir pela melhor forma de ser dirigido nos próximos 4 anos. Boa sorte a todos e o jogo democrático terá que ser jogado de forma ordeira e em paz.

SÃO JOÃO: OS PALANQUES JÁ ESTÃO MONTADOS

Depois de muitas idas e vindas e muitos nomes lançados como pré-candidatos de oposição, ao fato novo que foi a união do PSB com o PT ( Prefeito Pedro Barbosa e Dr. Antonio de Padua) a chapa ficou mesmo com o atual Vereador Genaldi Zunba como candidato a Prefeito e tendo como Vice-prefeito o Ex-vereador José Costa Filho. Já chapa da situação será formada, como já era do conhecimento geral, pelo Dr. Nelson Barbosa (PSB)como candidato a Prefeito e tendo como Candidato a Vice-prefeito o Dr. Hugo Leonardo (PT). Estas são as chapas, e uma delas   irá reger o destino de São João por mais 4 anos. Mais correndo por fora existe a chapa de Geovane do Sindicato pelo PMDB. Neste ir e vir de pessoas da situação, como Vereadores e candidatos a Vereadores e outras lideranças que se balançaram para romperem acabaram se incorporando ao palanque da situação. Agora é com o povo que irá escolher o que for melhor para São João.

domingo, 1 de julho de 2012

A POLÍTICA ESTÁ MESMO DE CABEÇA PARA BAIXO



Ao final do processo das composições no bloco da oposição, Daniel Coelho, do PSDB, atraiu o apoio do PPS e do PT do B, impondo um total isolamento ao candidato do DEM, Mendonça Filho. Mas o blog apurou, com base numa nota na coluna da competente Marisa Gibson, do DP, informando que havia um amigo em comum construindo uma ponte entre Mendonça Filho e Humberto Costa, que Mendonça já tem uma estratégica bombástica.
 
Descobri que esse diálogo, entre os amigos comuns, já vinha rolando há várias semanas. Tinha gente em Brasília que sabia e estava vazando, inclusive para o PSDB e para o PMDB. Talvez isso tenha sido o que impediu que esses partidos dessem apoio a Mendonça Filho, pois não havia confiança no comportamento dele.

Tudo é parte de um jogo barra-pesada do PT nacional contra o governador Eduardo Campos. O mestre desse jogo tem um nome conhecido: José Dirceu. Foi ele o arquiteto, engenheiro e construtor dessa ponte entre Mendonça Filho e Humberto Costa.
 
Ele é o 'amigo comum' que a Marisa falou. E na sexta-feira passada o acordo foi fechado. Vai ter vários tempos de execução.

Primeiro tempo

A estratégia da campanha dos dois está sendo montanda pelo mesmo grupo. Tudo da campanha de um vai ser combinado com a campanha do outro. Vão tentar uma falsa polarização, que inclusive já está um pouco nos jornais de hoje. Humberto vai levantar a bola para Mendonça com vistas a uma polarização entre os dois.
 
O esforço comum será deixar o Geraldo Júlio fora do foco, falando no vazio. E se tiver que bater em Geraldo Júlio quem vai sempre bater é Mendonça. Assim vai se procurar dar força para Mendonça ter o máximo de voto. Também isolando Daniel Coelho, pois todos sabem que é quem vai bater no PT.

Segundo Tempo

Já está acertado por José Dirceu e debidamente combinado pessoalmente entre Mendonça e Humberto, que no segundo turno Mendonça vai apoiar Humberto. Mais uma razão para Humberto se interessar para Mendonça ter o máximo possível de votos no primeiro turno. Esse é também um momento crucial para construir o caminho para o terceiro tempo.

Terceiro Tempo

Pela articulação de José Dirceu e que foi batido o martelo com a ponta virada pessoalmente entre Mendonça e Humberto, o atual democrata vai sair do partido e se filiar a um partido pequeno da base que tenha alinhamento total com o PT. Talvez esse partido seja o PP, mas pode ser um partido menor.
 
Paulo Maluf defende que Mendonça entre no PP, mas existe temor por parte de Eduardo da Fonte que Mendonça venha querer ser cacique em Pernambuco. O mais importante é o que foi acordado e este blog garante que vai acontecer: Mendonça Filho vai aderir ao Governo Dilma e se alinhar de maneira integral com o PT nacional e local.

Consequências locais

Ninguém sabe o que vai acontecer nas relações que Mendonça tem com Marco Maciel, Roberto Magalhães e, sobretudo, com Gustavo Krause. Como esses tradicionais democratas irão se comportar com relação à adesão de Mendonça?
 
Vai pedir o mandado de volta? Vão também seguir Mendonça? Isto só o futuro dirá. Mas Mendonça já está com a passagem comprada para ser da base do Governo do PT e, pelo que soubemos, é pelo menos na classe executiva, mas pode ser na primeira classe se entrar no próprio PT.
 
 A conversa sobre isso é: se Carlos Wilson foi de direita, do PDS, depois do PSDB e aderiou ao PT, por que Mendonça também não pode ser do PT?
 
PUBLICADO NO BLOG DE MAGNO MARTINS