“Tentativa de burlar o plenário, retirando pedido de prisão e reapresentando o mesmo documento dois dias depois, na esperança de que Joaquim Barbosa decidisse sozinho a seu favor, é interpretada na corte como falha ética grave
O procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, não perdeu apenas sua cartada decisiva, ao tentar manobrar para que
Joaquim Barbosa decidisse sozinho sobre a prisão de vários réus condenados na
Ação Penal 470. A
manobra revoltou ministros do Supremo Tribunal Federal, que viram na iniciativa
a tentativa de fraudar a vontade soberana do plenário. Leia nota publicada na
coluna de Mônica Bergamo:
FOI
MAL
O procurador-geral Roberto Gurgel continua
sofrendo críticas no STF (Supremo Tribunal Federal) de ministros que acham que
ele tentou burlar o plenário da corte ao fazer pedido de prisão dos réus do
mensalão nas férias. "Advogados apresentam habeas corpus no recesso para
que sejam apreciados por ministros mais liberais. E nunca se disse que é
ilegítimo porque eles representam clientes. Mas o Ministério Público atua em
nome da sociedade. É fiscal da lei. Eticamente, agir da mesma forma não é
elogiável", diz um dos mais antigos magistrados da corte.”
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