A mudança da Record News, com a dispensa da maioria dos seus
funcionários, foi apenas o primeiro passo de uma série de medidas de
enxugamento, que a direção da Record será forçada a colocar em prática
ao longo dos próximos tempos, para equalizar as finanças da emissora.
O rombo, segundo algumas fontes, passa de R$ 200 milhões – valor que a
Record não confirma. A conta da Olimpíada passada, a subutilização do
Recnov e os sucessivos erros de planejamento, além de altos salários
pagos aos seus diretores e artistas estão entre as despesas que mais
contribuíram para se chegar a um valor tão absurdo.
O dinheiro da igreja, pela cessão de horários na madrugada, há algum
tempo se tornou insuficiente para equilibrar ou ao menos reduzir o
volume das despesas. A Record, sempre muito econômica na abertura dos
seus intervalos comerciais, agora se vê obrigada a adotar uma política
diferente. E é exatamente isso que a sua direção ainda não tem decidido.
Não existe, pelo menos até agora, uma definição do que será feito ou do
que será possível fazer daqui pra frente, mas se tem a certeza de que
apenas reduzir a folha de pagamento, com a dispensa de alguns
funcionários, se tornou insuficiente para cobrir um buraco tão grande.
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