Embora estivessem em lados opostos durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), esquerda e direita agora pedem a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os grupos defendem o mesmo, mas seguem separados, pelo menos na hora de protestar. Depois da carreata de ontem da Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo —que apoiaram a petista em 2016—, hoje é a vez de o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Vem Pra Rua organizarem suas manifestações.
O formato de protesto em carreatas foi escolhido para reduzir o risco de contágio da covid-19. Segundo o MBL, o grupo preferiu protestar no domingo porque o movimento é forte em São Paulo, com muitos comerciantes que trabalham sábado e preferem protestar aos domingos.
"Estelionato eleitoral, entregou o governo pro centrão, fez aliança com Toffoli, Aras, Kassio, abandonou pautas econômicas, abandonou o combate à corrupção e sabota o combate à pandemia", escreveu o MBL em uma rede social ao publicar um vídeo do protesto na avenida Paulista.
Em São Paulo, a concentração foi em frente ao estádio do Pacaembu, na zona oeste. O protesto também ocorre em outras cidades.
No Rio, o ato começou por volta das 10h30, na avenida as Américas e, às 10h, em frente ao Monumento Zumbi dos Palmares, no centro: os carros foram até a Praça da Bandeira antes de fazerem o caminho de volta.
Em Belo Horizonte, o ato foi marcado na Praça do Papa às 15h. Mais cedo, Poços de Caldas também protestou.
Em Cuiabá, a manifestação começou às 9h próximo à UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). No mesmo horários, os carros saíram da avenida da Doca de Souza Franco, em Belém (PA).
No interior paulista, o ato foi convocado em São José dos Campos, no Parque Vicentina Aranha, a partir das 10h30.
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