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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Reforma administrativa, o novo ‘conto do vigário’ de Bolsonaro, Guedes e velha mídia

Do Blog de Esmael


Congresso, mídia e Bolsonaro falam a mesma língua quando o assunto é retirar direitos do povo.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é uma mentira do início ao fim, com o apoio da velha mídia. Tudo vale para retirar direitos. Até mesmo fazer a sociedade cair no ‘conto do vigário’.




Provavelmente, o leitor já ouviu antes que:
a reforma trabalhista vai gerar 4,3 milhões de novos empregos;
a reforma da previdência vai gerar 6 milhões de novos empregos;
a reforma administrativa vai melhorar os serviços públicos; e
se todas as reformas forem aprovadas, o dólar vai cair.

Nunca se mentiu tanto em tão pouco tempo com o objetivo de ludibriar o povo brasileiro. Nunca foi arrancado tantos direitos dos trabalhadores e da população em tão curto espaço de tempo.

A velha mídia, que não critica o desastre na economia, passou a campanha garantindo que se o eleitor votasse em Bolsonaro quem governaria o Brasil seria o ministro Paulo Guedes. Está aí a M…

A reforma administrativa de Bolsonaro e Guedes tem os seguintes objetivos:
eliminar o Regime Jurídico Único (RJU);
acabar com a estabilidade do servidor;
extinguir a garantia de irredutibilidade salarial;
permitir a redução de salário e de jornada;
ampliar o estágio probatório;
reduzir o salário de ingresso no serviço público;
proibir as progressões e promoções automáticas;
ampliar o tempo de permanência na carreira; e
criar carreirão transversal, cujos servidores serão contratados pela CLT e distribuídos para os órgãos governamentais.

A reforma administrativa tem o condão de desmontar o serviço público para garantir o superávit primário (recursos usados para o pagamento dos juros). Ou seja, garantir a remuneração de especuladores em detrimento da qualidade do atendimento na saúde, na educação, no INSS, por exemplo.

A mídia e o governo, sempre juntos, tentam aplicar um novo ‘conto do vigário’ ao afirmar uníssonos que a reforma administrativa é fundamental para que o Estado não seja “cooptado por interesses ilegítimos”.

Acredita quem quiser nessa mentirada. A questão é patológica, portanto.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Risco maior do Brasil não é o coronavírus, mas a insanidade de Bolsonaro, diz Miriam Leitão

"A economia é ameaçada por uma pandemia, mas internamente o risco maior que o Brasil corre é provocado pelo comportamento insano do presidente da República", diz ela
27 de fevereiro de 2020, 04:42 h Atualizado em 27 de fevereiro de 2020, 05:05


(Foto: Reprodução | PR)

247 – A jornalista Miriam Leitão, que também apoiou o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, hoje reconhece que o risco maior para a economia brasileira não é o coronavírus, mas sim a insanidade de Jair Bolsonaro, que compartilhou vídeo a favor de manifestação contra o Congresso Nacional. "O presidente Bolsonaro compartilhar vídeos de uma manifestação com o objetivo de atacar um dos poderes é gravíssimo. Tentar reduzir o peso do fato é uma forma de colaborar com o avanço cada vez mais perigoso do atual governo contra as bases da democracia. Um vídeo é pior do que o outro, mas as mensagens são inequívocas, a ideia é acuar o Congresso. Todo o problema da execução do Orçamento foi criado pelo próprio governo quando fechou um acordo inaplicável de que partes das despesas dos ministérios passariam pelo Congresso. E esse acordo pode ser desfeito, mas em vez disso o presidente prefere radicalizar", escreve ela, em sua coluna no Globo.

"A quarta-feira de cinzas já seria difícil no mercado financeiro, portanto, a forte queda de ontem estava dentro do previsto. Como os preços das ações caíram muito nos dias em que a bolsa brasileira ficou fechada, haveria uma correção. O problema não é essa queda, que chegou a 7%. A economia é ameaçada por uma pandemia, mas internamente o risco maior que o Brasil corre é provocado pelo comportamento insano do presidente da República", aponta a jornalista.

"A essa altura não há mais autoengano possível. Ele sabe o que faz, quer acuar o Congresso, não conhece os limites impostos pelo regime democrático ao exercício do poder do Executivo, quer manipular a ideia de que está sendo impedido de governar pelos políticos e pelo Supremo", lembra ainda Miriam Leitão. "Bolsonaro compensa sua frustração militar, de não ter feito uma carreira da qual se orgulhar, alimentando o delírio de que comanda as Forças Armadas em uma guerra. E quem é o inimigo? A imprensa, o Congresso, o Supremo. A democracia", finaliza a jornalista.

Coronavírus: transmissão, sintomas e como se prevenir

Por G1
O novo coronavírus surgiu em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China. Ele é chamado de "novo" porque é de uma família de coronavírus já conhecida dos cientistas, sendo que os primeiros foram identificados em meados da década de 1960, de acordo com o Ministério da Saúde.
Variações mais antigas de coronavírus são os SARs-CoV, que causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave, e o MERS-CoV, responsável pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio. A epidemia atual foi batizada pela Organização Mundial da Saúde como Covid-19. Todas elas chegaram aos humanos por contato com animais: gatos, no caso da Sars, dromedários, no vírus Mers. Ainda não se sabe como se deu a primeira transmissão para humanos no caso do Covid-19. A suspeita é que tenha sido por algum animal silvestre, como morcegos.
Desde a primeira morte, um chinês de 61 anos que faleceu em Wuhan no dia 9 de janeiro, mais de 2,7 mil pessoas já morreram em decorrência do novo coronavírus e a infecção está presente em pelo menos 42 países, inclusive no Brasil, que confirmou seu primeiro caso nesta quarta-feira (26).
Abaixo, confira as principais perguntas e respostas sobre o novo transmissão, cuidados e possível cura de coronavírus.
Confira a íntegra da reportagem aquiCoronavírus: veja perguntas e respostas

Vídeo de Eduardo defendendo orçamento impositivo circula pelo Whatsapp


Do Terra - Por Estadão Conteúdo

Um vídeo no qual o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, elogia a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Orçamento Impositivo, de março do ano passado, circula desde ontem, por grupos de Whatsapp de partidos do Centrão, após a crise entre os poderes ter aumentado. 
O vídeo mostra a fala do parlamentar no plenário da Câmara, no dia 26 de março do ano passado. Eduardo foi um dos 453 deputados que deram voto favorável à PEC 2/1, que engessou parcela maior do Orçamento e tornou obrigatório o pagamento de despesas hoje passíveis de adiamento, como emendas de bancadas estaduais e investimentos em obras.
"Presidente, como vários parlamentares falaram, eu queria deixar nossa posição favorável à PEC e parabenizar vossa excelência pela Presidência", diz Eduardo se dirigindo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Quando Jair Bolsonaro era deputado federal, ele e eu já éramos favoráveis a esta pauta, porque ela vai trazer independência para este Plenário, independência para os colegas. Então, de maneira nenhuma se trata de uma reforma do governo, mas, sim, de uma relação harmônica entre os Poderes. Parabéns! O PSL vai votar a favor da matéria", disse o deputado naquele dia no plenário.
O Orçamento impositivo é um dos pivôs da atual crise entre os Poderes. Após governo e Legislativo fecharem um acordo sobre os vetos presidenciais à proposta, o ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, acusou o Congresso de "chantagear" o governo por recursos. Nesta terça-feira, 25, em mais um capítulo da crise, foi revelado que o presidente Jair Bolsonaro enviou para contatos do WhatsApp convocação para a população sair às ruas, no dia 15 de março, em defesa do governo e contra o Congresso. O disparo das mensagens foi revelado pela colunista Vera Magalhães, do Estadão/Broadcast.