Do Blog de Esmael
Congresso, mídia e Bolsonaro falam a mesma língua quando o assunto é retirar direitos do povo.
O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é uma mentira do início ao fim, com o apoio da velha mídia. Tudo vale para retirar direitos. Até mesmo fazer a sociedade cair no ‘conto do vigário’.
Provavelmente, o leitor já ouviu antes que:
a reforma trabalhista vai gerar 4,3 milhões de novos empregos;
a reforma da previdência vai gerar 6 milhões de novos empregos;
a reforma administrativa vai melhorar os serviços públicos; e
se todas as reformas forem aprovadas, o dólar vai cair.
Nunca se mentiu tanto em tão pouco tempo com o objetivo de ludibriar o povo brasileiro. Nunca foi arrancado tantos direitos dos trabalhadores e da população em tão curto espaço de tempo.
A velha mídia, que não critica o desastre na economia, passou a campanha garantindo que se o eleitor votasse em Bolsonaro quem governaria o Brasil seria o ministro Paulo Guedes. Está aí a M…
A reforma administrativa de Bolsonaro e Guedes tem os seguintes objetivos:
eliminar o Regime Jurídico Único (RJU);
acabar com a estabilidade do servidor;
extinguir a garantia de irredutibilidade salarial;
permitir a redução de salário e de jornada;
ampliar o estágio probatório;
reduzir o salário de ingresso no serviço público;
proibir as progressões e promoções automáticas;
ampliar o tempo de permanência na carreira; e
criar carreirão transversal, cujos servidores serão contratados pela CLT e distribuídos para os órgãos governamentais.
A reforma administrativa tem o condão de desmontar o serviço público para garantir o superávit primário (recursos usados para o pagamento dos juros). Ou seja, garantir a remuneração de especuladores em detrimento da qualidade do atendimento na saúde, na educação, no INSS, por exemplo.
A mídia e o governo, sempre juntos, tentam aplicar um novo ‘conto do vigário’ ao afirmar uníssonos que a reforma administrativa é fundamental para que o Estado não seja “cooptado por interesses ilegítimos”.
Acredita quem quiser nessa mentirada. A questão é patológica, portanto.
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