FERNANDO BRITO · No Tijolaço
O processo contra Flávio Bolsonaro pode ter entrado em “banho-maria”, enquanto se discute em que tribunal ele irá tramitar, mas a pressão sobre Jair Bolsonaro não para de aumentar.
A reportagem de Andréia Sadi e Bruno Tavares, no Jornal Nacional, revelando, com três testemunhas, que Frederico Wassef, o Anjo, protegendo Fabrício Queiroz em dezembro de 2018, poucos dias depois de ter estourado o escândalo das rachadinhas, naquele mesmo mês.
Já em Atibaia, Wassef cuidava, pagando a hospedagem, de ajudar no sumiço de Queiroz. Um ano e meio depois, cuidava já em sua própria casa, naquela cidade.
Está claríssimo que Wassef, advogado de Jair e Flávio, operava a rede de proteção a Queiroz, de quem, – segundo as palavras do próprio falastrão – não era amigo, conhecido e muito menos advogado.
Se Wassef não agia nestas condições, em quais agia ou sob os interesses de quem?
A saída óbvia para Wassef é dizer que agia sob ordens e não é difícil supor de quem eram as ordens.
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